Tudo a bem da “recomposição do PIB português”: O JE teve acesso a um estudo da AEP que traça a inevitabilidade de aumentar as exportações de bens industriais para alavancar o crescimento do PIB, em detrimento de um foco excessivo na exportação de serviços ligados ao setor do turismo. As conclusões completas deste estudo podem ser lidas na edição semanal do JE que está em banca esta sexta-feira e disponível também na plataforma JE Leitor.
O Departamento de Estudos e Estratégia da Associação Empresarial de Portugal dá a receita para o crescimento efetivo da economia portuguesa neste documento com mais de 160 páginas, apesar dos seus responsáveis reconhecerem que o país está a convergir para o nível de vida médio da UE, com o crescimento registado nos últimos anos
No entanto, para a AEP é “objetivamente evidente a necessidade de atuar sobre a recomposição do PIB português”. Para esta associação, “é certo que o consumo, a componente da procura interna com maior peso no PIB, tem um papel de ‘amortecedor’ num contexto de abrandamento da procura externa dirigida à economia portuguesa, com implicações diretas na dinâmica do PIB”.
Porém, destaca a associação, “não é suficiente, importa reforçar o peso das componentes investimento e exportações, os principais drivers com vista a assegurar um crescimento mais robusto, sustentado e sustentável da economia portuguesa, potenciando a inovação, o aumento da produtividade e a competitividade do país, dentro e fora de portas”.
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