A indústria petroquímica europeia está a atravessar uma crise que pode ser existencial, estrangulada por custos energéticos e regulatórios e acossada pela concorrência internacional. “A indústria química europeia está num ponto de rutura”, garante Marco Mensink, diretor-geral do Cefic – Conselho Europeu da Indústria Química, que representa as empresas do setor. “Está em risco o seu futuro na Europa”, acrescenta.
O setor representa entre 5% e 7% do volume de negócios da indústria transformadora da União Europeia (UE), inclui cerca de 31 mil empresas, 97% das quais são pequenas e médias empresas (PME).
Os dados do estudo feito para o Cenfic pela consultora Advancy sobre a competitividade da indústria química europeia indicam que 11 milhões de toneladas de capacidade foram encerradas ou anunciado o encerramento em 2023 e no ano passado, afetando 21 regiões europeias.
“Se a nossa indústria cair, cadeias de valor inteiras também cairão: saúde, automóvel, energia renovável e as tecnologias inovadoras do Green Deal, que são essenciais para a transição [energética]”, afirma Marco Mensink.
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