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Indústria química europeia avisa que está em ponto de rutura

A indústria química europeia tem perdido quota de mercado globalmente, crescido menos do que a economia, prejudicada pela menor procura, aumento da oferta, redução da competitividade e aumento da concorrência. Os industriais queixam-se dos custos da energia, da excessiva e complexa regulação e da falta de ação política.
1 Fevereiro 2025, 20h00

A indústria petroquímica europeia está a atravessar uma crise que pode ser existencial, estrangulada por custos energéticos e regulatórios e acossada pela concorrência internacional. “A indústria química europeia está num ponto de rutura”, garante Marco Mensink, diretor-geral do Cefic – Conselho Europeu da Indústria Química, que representa as empresas do setor. “Está em risco o seu futuro na Europa”, acrescenta.

O setor representa entre 5% e 7% do volume de negócios da indústria transformadora da União Europeia (UE), inclui cerca de 31 mil empresas, 97% das quais são pequenas e médias empresas (PME).
Os dados do estudo feito para o Cenfic pela consultora Advancy sobre a competitividade da indústria química europeia indicam que 11 milhões de toneladas de capacidade foram encerradas ou anunciado o encerramento em 2023 e no ano passado, afetando 21 regiões europeias.

“Se a nossa indústria cair, cadeias de valor inteiras também cairão: saúde, automóvel, energia renovável e as tecnologias inovadoras do Green Deal, que são essenciais para a transição [energética]”, afirma Marco Mensink.

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