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Indústria: volume de negócios sobe 7% em abril

Sem o agrupamento energia, o volume de negócios na indústria cresceu 6,9%, em abril, destaca o INE.
11 Junho 2024, 11h41

O volume de negócios na indústria teve uma subida de 7,3%, em abril, face ao período homólogo, recuperando da quebra de 12% verificada em março, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Sem o agrupamento energia, o volume de negócios cresceu 6,9% [em abril] (redução de 12,6% em março). Os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo registaram variações de 3,9% e 13%, respetivamente (-10,7% e -13,9% em março). Estes resultados refletem o facto de haver mais três dias úteis em abril e menos três em março, em comparação com os mesmos meses de 2023”, disse o INE.

Os dados do INE, referentes aos mercados, mostram que o índice de vendas com destino ao mercado nacional teve uma subida de 3,9%, em abril, e um contributo de 2,4 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice total (-10,7% e -6,6 p.p. em março).

Já as vendas para o mercado externo “passaram de uma redução de 13,9% em março, para um crescimento de 13%” em abril, tendo contribuído com 4,9 p.p. (-5,4 p.p. no mês anterior)”, acrescentou o instituto de estatística.

Por agrupamentos verificou-se que os bens intermédios subiram 2,5%, em abril, e tiveram um contributo de 0,8 p.p. para a variação homóloga do índice total. O INE referiu que em março este agrupamento tinha registado a “maior redução homóloga e o contributo mais relevante para a diminuição do índice agregado”, respetivamente -16,5% e -5,7 p.p.).

“Os bens de consumo e a energia passaram de reduções de 10,1% e 9,6% em março, para aumentos de 9,8% e 9,0% em abril, tendo originado contributos conjuntos de -4,7 p.p. em março e 4,6 p.p. em abril. Os bens de investimento cresceram 11%, após a redução de 8,7% observada em março, contribuindo com 1,9 p.p. em abril e -1,6 p.p. no mês precedente”, dizem os dados do INE.

No mercado nacional, o índice de vendas na indústria com destino ao mercado nacional teve um aumento homólogo de 3,9% em abril, face à redução de 10,7% no mês anterior.

“Excluindo o agrupamento da energia, o aumento foi de 5,6% (diminuição de 11,2% em março)”, acrescentou o instituto de estatística.

Por agrupamentos verificou-se que os bens de consumo passaram de uma descida de 8,9% em março para um aumento de 7,2% em abril, referiu o INE, tendo tido contributo de -2,2 p.p. e +1,8 p.p., respetivamente).

“A variação homóloga dos bens intermédios fixou-se em 2,2% em abril, o que representa um acréscimo de 19,6
p.p. face a março (contributos de +0,7 p.p. e -5,7 p.p., respetivamente)”, acrescentou o INE.

Já os bens de investimento “aceleraram 10 p.p., para uma taxa de variação de 11% em abril, originando um
contributo de 1,3 p.p.”, dizem os dados do instituto de estatística, enquanto que a energia teve uma quebra de
0,3%, após a redução de 9,7% em março.

No mercado externo as vendas na indústria aumentaram 13%, em abril, face à descida de 13,9% em março.

“Sem o agrupamento da energia, o crescimento das vendas situou-se em 8,4% (redução de 14,2% no mês anterior)”, salientou o INE.

Por agrupamentos a energia teve uma subida de 87,3% em abril, “do qual resultou o maior contributo para a variação homóloga deste mercado, 5,1 p.p. (-9,3% e -0,5 p.p. no mês anterior)” enquanto que os bens de consumo e os bens de Investimento “passaram de reduções de 11,7% e 15,4% em março, para aumentos de 13,5% e 11%, em abril tendo contribuído conjuntamente com -7,7 p.p. e +6,8 p.p., respetivamente, indicam os dados do INE.

“Destaca-se a Divisão de Fabricação de veículos automóveis, reboques, semireboques e componentes para veículos automóveis, que passou de uma redução de 20,2% em março, para um crescimento de 10,1% em abril. Os Bens Intermédios contribuíram com 1,1 p.p. (-5,6 p.p. em março), em resultado da variação de 2,9% (-15,2% no mês anterior)”, acrescentou o INE.

Quanto ao emprego, as remunerações e as horas trabalhadas verificaram-se subidas de 0,2% e 6,2% e 9,3% em abril, em comparação com o período homólogo (-0,2%, 6,8% e -8,5% no mês precedente), acrescentou o instituto de estatística.

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