O indicador de confiança dos consumidores caiu para o mínimo desde setembro de 2014 e o clima económico recuou de forma “abrupta” em abril devido à pandemia de covid-19, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 29 de abril. Excluíndo as médias móveis de três meses, o indicador da confiança teria recuado para um mínimo de maio de 2013.
O indicador de confiança dos consumidores passou de -9,9 registados em março para -21,0 pontos em abril e o clima económico passou dos 1,9 para os -0,7 pontos.
“No contexto da atual pandemia, o indicador de confiança dos consumidores registou em abril a maior redução da série face ao mês anterior, atingindo o valor mínimo desde setembro de 2014”, concluiu o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os indicadores de confiança caíram “de forma abrupta” nas áreas da Indústria Transformadora, da Construção e Obras Públicas, do Comércio e dos Serviços. Mas foram as atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas e de alojamento, restauração e similares que registaram as reduções com maior magnitude.
No inquérito de conjuntura às empresas e aos consumidores, o gabinete de estatística nacional observou que “a pandemia penalizou também fortemente as opiniões e expectativas dos empresários, tendo o indicador de clima económico diminuído de forma abrupta em abril, retrocedendo para valores próximos dos observados no final de 2013”.
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