Nos contratos celebrados entre outubro e dezembro, a taxa de juro para para aquisição de habitação aumentou 4,3 pontos base (p.b.) em janeiro, fixando-se em 1,081%, de acordo com um relatório publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. Segundo o INE, a aquisição para habitação é o destino “mais relevante no conjunto do crédito à habitação”.
Apesar da tendência de subida registada entre os três meses de outubro e dezembro, mês em que termina a análise do INE, o relatório diz que em a taxa de juro implícita em janeiro para aquisição de habitação desceu um p.b. face a dezembro de 2019, para 1,022%.
A taxa de juro de implícito, que reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).
Num período de tempo mais alargado, o INE notou que na totalidade do crédito à habitação, que inclui financiamento para outros destinos que não apenas a aquisição de habitação, a taxa de juro implícita desceu para 1%, o valor mais baixo desde de julho de 2019, mês em que estava nos nos 1,081%, tendo vindo sucessivamente a descer, para os níveis registados no mês passado.
No entanto, o INE referiu que “nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 1,065% para 1,090%”.
Prestação mensal desceu em janeiro
Em janeiro, para a generalidade dos contratos de crédito à habitação, o valor médio da prestação vencida desceu um euro em janeiro face a dezembro de 2019, para 247 euros. O INE explicou que “deste valor 45 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 202 euros (82%) a capital amortizado”.
O valor médio da prestação vencida é igual à soma do valor médio do capital amortizado com o valor médio de juros vencidos.
A mesma tendência foi registada entre os meses de outubro e dezembro de 2019, período em que valor médio da prestação vencida desceu 28 euros, para 337 euros.
Tendo em conta apenas os contratos para financiamento de aquisição de habitação, o valor médio da prestação vencida em janeiro de 2020 situou-se nos 269 euros, um euro a menos por comparação com o mês anterior.
Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida desceu 1 euro, para 247 euros. Deste valor, . Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 28 euros, para 337 euros.
Já sobre o capital médio em dívida, o INE referiu que para a generalidade dos contratos subiu 148 euros em janeiro face a dezembro, tendo-se fixado nos 53.608 euros. A tendência de subida também se verificou entre os contratos celebrados entre outubro e dezembro, período em que o capital médio em dívida ascendeu a 105.127 euros, “mais 2 189 euros que em dezembro de 2019”.
Capital que corresponde à média do capital vincendo de todos os contratos em vigor e com, pelo menos, uma prestação vencida no final do período de referência.
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