A inflação em Espanha registou a terceira redução consecutiva. Em agosto, esta taxa fixou-se nos 2,2%, confirmou o gabinete estatístico espanhol.
Trata-se de uma descida de seis pontos percentuais (p.p.) em relação aos 2,8% alcançados no mês precedente. Os economistas previam que a inflação caísse para os 2,4%, mas a taxa conseguiu descer mais que o previsto.
Segundo os dados o INE espanhol, a diminuição deve-se à queda dos preços dos combustíveis, que tinha subido em agosto do ano passado, e também dos alimentos, que observou uma redução superior aos preços que registava em 2023.
Já a inflação subjacente também se moderou em relação ao mês anterior, até aos 2,7%. Este é o valor mais baixo desde janeiro de 2022, estando ainda cinco pontos percentuais em relação à taxa geral.
Sustentam os dados que se trata da oitava descida da inflação homóloga, embora a terceira em termos consecutivos, isto dos aumentos mensais em março, abril e maio.
É importante relembrar que Espanha foi a primeira economia da zona euro a levar a inflação para baixo do patamar dos 2%, o limiar definido pelo Banco Central Europeu para as economias europeias de forma a reduzir as taxas de juro, algo que só aconteceu em junho deste ano. O BCE estava a tentar conter o aumento da inflação, que aconteceu com a pandemia e guerra na Ucrânia, com o aumento das taxas de juro. Optou por só cortar as taxas diretoras em junho, com os analistas a prever que Christine Lagarde e companhia procedem a mais dois cortes ao longo do ano.
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