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Ingleses investem mais de 100 milhões no ‘escritório do futuro’ em Moscavide

O projeto vai servir de extensão ao Parque das Nações e terá uma área total de escritórios de 41.100 m2 distribuídos por três pisos acima do solo, a que se juntam 18.700 m2 de zonas exteriores, tendo capacidade para receber 3.500 funcionários.
26 Setembro 2022, 16h31

A gestora de investimentos imobiliários Norfin, em representação do Fundo Multiusos Oriente FEIIF (Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado), detido pelos Orion European Real Estate Funds, empresa imobiliária da Oriol Capital Managers arrancou esta segunda-feira, 26 de setembro, com as obras daquele que é designado como o ‘escritório do futuro’, o Oriente Green Campus.

Apesar dos valores envolvidos não terem sido revelados, o Jornal Económico sabe que a Oriol Capital Managers, uma sociedade gestora de capital de risco, com foco no mercado imobiliário, sediada em Londres, no Reino Unido, vai investir mais de 100 milhões de euros na construção do empreendimento que ficará situado em Moscavide e que irá servir como extensão ao Parque das Nações.

O Oriente Green Campus vai ocupar uma área total de escritórios de 41.100 m2 distribuídos por três pisos acima do solo, a que se juntam 18.700 m2 de zonas exteriores.

Os 3.500 funcionários que o edifício poderá albergar podem ficar dispostos de duas formas: como utilizadores individuais, em gabinetes ou em open space, complementados por salas de reuniões formais ou zonas de encontro informais e de pausa.

Neste projeto está também prevista a construção de um claustro interior com ligação a múltiplos pátios, jardins e terraços de uso exclusivo distribuídos pelo edifício, bem como um rooftop de 10 mil m2 com vista panorâmica sobre o rio Tejo e o Parque das Nações.

A arquitetura do Oriente Green Campus é da responsabilidade dos ateliers Kohn Pedersen Fox Associates (KPF) e da Saraiva + Associados, sendo a componente da sustentabilidade uma das principais marcas deste projeto, onde se destacam um sistema de ventilação natural que possibilitará ventilar naturalmente o edifício em cerca de um terço do ano e a instalação de cerca de mil m2 de superfície fotovoltaica na sua cobertura.

Além disso, será também o primeiro edifício líder em energia e design ambiental (LEED na sigla inglesa) Platinum do mercado de escritórios da Grande Lisboa.

Francisco Sottomayor, Presidente do Conselho de Administração da Norfin, salienta que “foi realizado um investimento muito significativo de forma a assegurar que o produto teria as condições necessárias à atração de hubs capazes de dinamizar a economia local, enquanto polo atrativo para se trabalhar e viver”, considerando que este é um projeto “simbólico para o sonho de revitalização da envolvente do Parque das Nações e representa um reforço significativo do volume de escritórios disponível, facto particularmente relevante no atual momento em que se verifica que a oferta na zona é muito escassa”.

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