O núcleo territorial de Cascais da Iniciativa Liberal desafiou Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, a fazer a ligação entre as estações ferroviárias de Alcântara-Mar e Alcântara-Terra, o que permitiria ligar diretamente as linhas de Cascais (entre Cascais e o Cais do Sodré) e de Cintura (entre Alcântara-Terra e a Azambuja). Neste momento os 700 metros que separam as duas linhas só são percorridos ocasionalmente por composições com vagões de mercadorias.
O desafio foi lançado pelo candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Cascais, Miguel Barros, para quem essa ligação “é fundamental para melhorar a qualidade de vida de todos os que se deslocam entre Cascais, Oeiras e Lisboa”, defendendo que os concelhos “não podem ser geridos como ilhas isoladas na Área Metropolitana de Lisboa, sob pena de se dificultar ainda mais a vida das populações que passam inúmeras horas em deslocações”.
O facto de 60 mil residentes nos concelhos de Cascais e de Oeiras viajarem diariamente de e para Lisboa exige, segundo os dirigentes liberais, um reforço das condições de mobilidade na Grande Lisboa. E numa aposta que deverá passar pelo transporte ferroviário, pois “permite obter uma maior eficiência e comprovados benefícios ecológicos quando comparado com o transporte rodoviário”.
Os núcleos de Cascais, Sintra e Oeiras da Iniciativa Liberal, partido que se candidata pela primeira vez às eleições autárquicas, avançaram no início do mês passado com um projeto de mobilidade integrada designado Metro Oeste Atlântico, que consistiria num rede de metro de superfície a ligar os três concelhos. Esse projeto teria cerca de 52 quilómetros, incluindo 42 estações e quatro linhas diferentes.
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