A concorrência num mundo globalizado será cada vez mais afetada pela oposição entre os Estados Unidos e a China e será muito focada na inovação, concordam os participantes na quarta conferência do ciclo Economia Viva 2021, que entendem que a União Europeia (UE) tem de se preparar, para continuar a ser relevante.
Paulo Portas, antigo vice-primeiro-ministro e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, considera que as tendências de evolução geopolíticas e geoeconómicas podiam ser já vistas antes da pandemia, sublinhou que o tempo é de concorrência entre uma superpotência incumbente, os Estados Unidos, e outra desafiadora, a China, e que a corrida será feita, muito, no quadro da tecnologia e da inovação.
Portas duvida da capacidade europeia para ser um agente relevante nestes processos, mas Carlos Moedas, ex-comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, mostra-se mais otimista.
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