As insolvências registaram um aumento de 32% em fevereiro, com um total de 514 empresas insolventes, mais 124 que no período homólogo de 2020. O seu valor acumulado apresenta-se superior a 2018 (+6,8%), 2019 (+25,3%) e 2020 (22,4%), totalizando 1.040 insolvências, segundo os dados recolhidos pela Iberinform.
Por tipologia de ações, nos dois primeiros meses deste ano, as declarações de insolvência requeridas aumentaram 49,6%, enquanto a apresentação à insolvência pelas próprias empresas teve um decréscimo de 12,2%. Os encerramentos com plano de insolvência também diminuíram 54,5% face ao período homólogo. Foram declaradas insolventes 655 empresas, mais 148 do que em 2020.
Lisboa e Porto são os distritos com o valor de insolvências mais elevado, 225 e 267 respetivamente. Face a 2020, verifica-se um aumento de 23,6% em Lisboa e de 28,4% no Porto.
Os distritos que revelaram maiores aumentos são: Guarda (+100%), Vila Real (+100%), Setúbal (+63,9%), Castelo Branco (+60%), Coimbra (+50%), Portalegre (+50%), Braga (+48,4%), Aveiro (+26,4%), Viseu (+15,8%), Ponta Delgada (+14,3%), Madeira (+13,6%) e Viana do Castelo (+6,7%). Há, contudo, alguns decréscimos nas insolvências, designadamente em Angra do Heroísmo (-66,7%), Bragança (-63,6%), Santarém (-32,5%), Faro (-27,3%), Beja (-25%) e Leiria (-16,7%).
Por sectores de atividade, os principais aumentos sentem-se nas áreas da Eletricidade, Gás, Água (+150%), Hotelaria e Restauração (+104,8%), Telecomunicações (+100%), Comércio de Veículos (+30,4%), Comércio por Grosso (+28,3%), Transportes (+21,6%), Construções e Obras Públicas (+19,7%), Indústria Transformadora (+18,6%), Comércio a Retalho (+13,9%) e Outros Serviços (+4,9%). Apenas dois setores registam menos insolvências face ao período homólogo do ano passado: Indústria Extrativa (-50%) e Agricultura, Caça e Pesca (-28,6%).
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