[weglot_switcher]

Insolvências de empresas aumentam 56% em janeiro

De acordo com a Iberiform, uma filial da Crédito y Caución, Lisboa e Porto são os distritos que têm os valores de insolvência mais elevados, com 108 e 131, respetivamente.
7 Fevereiro 2024, 15h53

As insolvências aumentaram em janeiro, atingindo um total de 444 empresas, o que corresponde a um aumento de 56%, ou seja, houve mais 159 empresas insolventes do que no mesmo período do ano passado.

De acordo com a Iberiform, uma filial da Crédito y Caución, Lisboa e Porto são os distritos que têm os valores de insolvência mais elevados, com 108 e 131, respetivamente. Segue-se Vila Real, que registou um aumento de 400%, Castelo Branco de 200%, Angra do Heroísmo, Santarém, Ponta Delgada, Braga, Faro, Viseu, Coimbra e Aveiro.

No entanto, também existem distritos onde se registou uma queda nas insolvências, como é o caso de Portalegre, Évora, Viana do Castelo, Madeira, Leiria e Setúbal.

Em janeiro foram registadas “82 declarações de insolvência requeridas por terceiros”, o que representa um crescimento de 64% face ao período homólogo, “130 declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas e 227 declarações de insolvência”, é referido em nota de imprensa.

As empresas do sector de comércio de veículos foram as que registaram o maior aumento de insolvências, de 225%, seguindo-se as empresas do sector da indústria transformadora, que subiu 102%, da hotelaria e restauração que tiveram um crescimento nas insolvências de 95%. O sector da agricultura, caça e pesca é o único que apresenta uma variação negativa em janeiro, de 25%.

Em janeiro as constituições de empresas diminuíram 7,9%, tendo sido constituídas apenas 4.920. No entanto, Lisboa foi o distrito que registou o maior número de constituições de empresas, com 1.420, seguida do Porto, com 860 novas empresas em janeiro.

Os sectores mais populares para a criação de novas empresas foram o sector das indústria extrativa, das telecomunicações, construção e obras públicas e hotelaria/restauração.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.