O número de insolvências disparou 16% em dezembro face ao período homólogo. No entanto, os pedidos de insolvência no balanço do ano foram contidos em 0,7% em relação a 2023, registando-se um total de 3.732 insolvências.
De acordo com dados da Iberinform, as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 19%, enquanto as declarações apresentadas por terceiros aumentaram 10%.
Porto e Lisboa foram os distritos onde se registaram o maior número de insolvências, com 909 e 846 empresas, respetivamente. Já Évora foi o distrito que apresentou o maior crescimento no número de insolvências, 58%, seguida de Ponta Delgada (47%) e da Guarda (38%).
Já a cidade açoriana Horta foi o que apresentou o maior decréscimo, de 50%, seguida da Madeira, de 29% e de Faro, de 20%.
Por setor, a área de eletricidade, gás e água foi o que registou o maior aumento, de 57%, seguido do setor da indústria transformadora, com 15%, o setor de outros serviços apresentou um incremento de 10% e o comércio e retalho teve um acréscimo 6,4%.
Em contraciclo, o setor de construção e obras públicas foi o que apresentou o maior decréscimo, na ordem os 12%, seguida da indústria extrativa, com 11%, comércio por grosso desceu 6,9%, o setor dos transportes diminuiu 5,2% e hotelaria e restauração desceu 0,6%.
No entanto, à medida que o número de insolvências foi aumentando, o número de empresas constituídas diminuiu 1,4% em 2024 face ao ano anterior, tendo sido registadas a criação de 50.169 empresas.
Lisboa é o distrito que concentra o maior número de constituições de empresas, com 15.741. No entanto este valor representa uma descida de 8,3% face a 2023. No caso do Porto, 2024 terminou com 8.542 novas empresas, um valor que representa uma diminuição de 1,2%.
Horta foi a cidade com o maior número de constituições de empresas, 49%, seguida de Angra do Heroísmo, com um aumento de 22% e Viana do Castelo, com 21%. Já Beja apresentou o maior decréscimo, de 11%, seguida de Vila Real, com 6,9% e Santarém, com 2,6%.
Por setor, o das telecomunicações apresentou uma variação positiva de 55%, seguida do setor da indústria extrativa, com 26% e do Comércio a retalho, de 23%. Já o setor dos transportes apresentou uma variação negativa de 22%, seguida do comércio por grosso, com 9,3%, e da eletricidade, gás e água, com 9,2%.
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