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Intel faz parceria com a Google Cloud para desenvolver nova classe de chips

Os novos chips permitirão construir centros de dados cheios de poderosos computadores físicos e vendem fatias virtuais dessas máquinas para outras empresas que, por sua vez, obtêm melhor retorno do investimento do que construir as próprias máquinas.
27 Outubro 2021, 21h41

A Intel e a Google Cloud anunciaram esta quarta-feira uma parceria que tem como principal objetivo criar uma nova categoria de chips.  O novo chip, que se chama ‘Mount Evans’ será vendido para terceiros além da Google, e promete alterar a forma como os provedores de computação em nuvem operam, segundo a “Reuters”.

Os novos chips permitirão construir centros de dados cheios de poderosos computadores físicos e vendem fatias virtuais dessas máquinas para outras empresas que, por sua vez, obtêm melhor retorno do investimento do que construir as próprias máquinas.

Para provedores de serviços em nuvem, tarefas como configurar as máquinas virtuais e colocar os dados do cliente no lugar certo são essencialmente custos indiretos. O chip Mount Evans, que a Google e a Intel apelidaram de “unidade de processamento de infraestrutura” (IPU), separa e acelera as funções das principais tarefas de computação. Tal funcionalidade ajuda a garantir a segurança dessas funções contra piratas informáticos e acrescenta flexibilidade aos centros de dados.

“Vemos isso como estrategicamente vital. É uma área extremamente importante para nós e para os centros de dados”, disse Nick McKeown, vice-presidente sénior do grupo de rede da Intel, citado pela “Reuters”.

A Intel e a Google estão a trabalhar juntas num conjunto de ferramentas de software que será lançado gratuitamente na esperança de tornar a versão do chip da Intel um padrão mais amplo da indústria, usado além dos centros de dados da Google.

Amin Vahdat, vice-presidente de engenharia da Google, disse que a gigante norte-americana espera estimular uma “tendência tecnológica que facilite tarefas a todos os operadores de centros de dados a serem mais flexíveis sobre como dividir os seus servidores físicos em virtuais para se adequar a qualquer computação”.

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