Assiste-se cada vez mais ao desenvolvimento e reforço do ambiente de controlo interno das empresas. No entanto, as fraudes aparecem quando e onde menos se espera. A fraude tanto pode ser fruto de comportamentos ou atividades realizadas pelos colaboradores (dita fraude interna), como por agentes externos através de ataques cyber, usurpação de identidade ou manipulação/ alteração de dados bancários, entre outros (dita fraude externa).

Mas qual a melhor resposta a dar quando uma empresa se depara com uma fraude (interna ou externa)?
Frequentemente, vemos empresas optarem pela resposta interna, principalmente quando se trata de fraude interna, recorrendo a equipas mistas compostas pela Auditoria Interna, o Jurídico e os Recursos Humanos, mas nem sempre consideram um dos impactos mais importantes duma investigação: o “trauma” da mesma. O identificar, o questionar e o desafiar uma fraude pode ser traumático para os intervenientes que nem sempre se conseguem distanciar de questões que parecem tão simples como “mas a pessoa parecia ser de confiança”, “mas talvez haja uma explicação para o sucedido”. Pior é perceber-se que a fraude não se limita ao identificado inicialmente, mas que isso é apenas a ponta do icebergue.

Dito isto e sabendo que as fraudes se multiplicam e se sofisticam, o rigor, a discrição, tempestividade e a imaginação são as palavras-chave de uma equipa de investigação. De facto, para garantir o sucesso, a equipa que intervém deve dominar os principais esquemas de fraude, implementar a abordagem apropriada e, sobretudo, ser independente da empresa, do meio e dos colaboradores.

Como o contexto de intervenção pode ser extremamente sensível, a EY tem desenvolvido equipas experientes e multidisciplinares (com auditores forenses, psicólogos, juristas, ex-polícias de investigação criminal, data analytics, etc.) preparadas para todo o tipo de investigações. A EY prima por mobilizar profissionais com profundo conhecimento do setor, atividades e processos, com uma boa compreensão dos riscos de negócio, bem como do seu ambiente legal, regulatório e cultural.

A investigação interna pode responder a necessidades imediatas das empresas, mas deve ser bem avaliada pelo impacto que terá para a organização. A investigação externa poderá ter um impacto financeiro percecionado como mais elevado, mas permitirá um controlo maior sobre o caminho a seguir bem como da independência do processo. Interna ou externa, o importante é investigar situações de risco que permitirão não só proteger a reputação da empresa, mas também os seus dirigentes, na medida em que materializam o compromisso do combate às práticas fraudulentas e de violação dos princípios éticos das empresas.