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Investimento em empresas de investigação e desenvolvimento ultrapassa os mil milhões de euros

Foram registadas 2.316 candidaturas a apoios do Estado, mais 739 comparativamente a 2018. De acordo com o MCTES o valor de investimento em empresas de I&D situou-se nos 1.168 milhões de euros em 2019.
4 Agosto 2020, 00h01

A aposta em investigação & desenvolvimento (I&D) em Portugal aumentou cerca de 50%, traduzindo-se num investimento em 1.168 milhões de euros em 2019. De acordo com um comunicado avançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), esta terça-feira, em 2018 esse valor situava-se nos 782 milhões de euros.

Esse aumento deu-se ao facto de se ter registado um crescimento no número de candidaturas Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE). Foram 2.316 candidaturas, mais 739  comparativamente a 2018 o que representa um crescimento de 47% face ao período fiscal homólogo anterior.

Os dados resultam das candidaturas ao SIFIDE, concluídas a 31 de julho e agora em análise pela Agência Nacional de Inovação (ANI), que incluem 6.470 projetos de I&D por empresas. Para além disso, sugerem ainda um crescimento dos investimentos associados a fundos de apoio à I&D, que passaram de 78 milhões de euros em 2018 para 221 milhões de euros em 2019.

Segundo a tutela, “estes dados confirmam o dinamismo das empresas nacionais e o reforço do investimento empresarial em I&D”. No ano passado, a Comissão Europeia colocou Portugal no 12º lugar no ranking dos países mais inovadores  dos 27. “De facto, Portugal passou a integrar, pela primeira vez em 2020, o grupo dos países fortemente inovadores no European Innovation Scoreboard da Comissão Europeia”, lê-se na nota divulgada.

Findo o período de candidaturas, segue-se agora o apuramento e validação das mesmas pela ANI. Relembra-se que no ano fiscal de 2018, foram aprovados 96% dos projetos candidatos ao crédito, num total de 642,1 milhões de euros de investimentos em I&D (75% do valor declarado pelas empresas nas suas candidaturas), dos quais 51,6% foram devolvidos em incentivos fiscais.

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