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Investimento em hospitais: Madeira e Alentejo ultrapassam Lisboa Oriental

Programa de Estabilidade 2019-2023 prevê 653 milhões de euros para a construção de novos hospitais. Planos também incluem hospitais de proximidade em Sintra e no Seixal.
15 Abril 2019, 13h46

Entre os 653 milhões de euros previstos para a construção de novos hospitais no Programa de Estabilidade (PE) 2019-2023, as maiores fatias estarão reservadas para o Hospital da Madeira e para o Novo Hospital Central do Alentejo, ultrapassando no período em apreço o Hospital Lisboa Oriental PPP e seu equipamento, que só começará a ter impacto nas contas em 2023, num montante de 133 milhões de euros.

No que toca ao hospital lisboeta que irá substituir os centenários Hospital de São José, Hospital Dona Estefânia, Hospital de Santa Marta e Hospital dos Capuchos, encontra-se prevista para este ano a conclusão do primeiro relatório de avaliação das propostas submetidas a concurso, o qual foi lançado em dezembro de 2017. O Hospital Lisboa Oriental PPP, também conhecido por Hospital de Todos os Santos, tem vindo a ser adiado, e o atual Governo chegou a apontar 2022 como o ano em que entraria em funcionamento.

Mais adiantado está o processo de construção do Hospital da Madeira, prevendo-se um investimento de 201 milhões de euros entre 2019 e 2023, dos quais 35 milhões dizem respeito a este ano e 52 milhões em 2020, ficando previsto um gasto de 38 milhões de euros em cada um dos três anos seguintes.

Por seu lado, o Novo Hospital Central do Alentejo, que será construído em Évora, implicará um investimento de 221 milhões de euros: um milhão já em 2019, 57 milhões em 2020, 98 milhões em 2021 e 65 milhões em 2022.

A estas grandes unidades hospitalares juntam-se os hospitais de proximidade do Seixal e de Sintra, estando destinados 49 milhões de euros a cada um desses projetos, entre 2020 e 2022.

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