Investimento português em casas nos Alpes franceses deverá crescer 10% ao ano

A procura de casa nos Alpes franceses por parte de investidores portugueses deverá registar um crescimento de 10% ao ano. Esta estimativa que é válida para compradores nacionais ou estrangeiros a residir em Portugal foi apresentada pela consultora imobiliária Athena Advisers, num evento realizado em Lisboa, esta terça-feira, 22 de março.

A contribuir para esta perspetiva de crescimento está o facto de as férias na neve atraírem cada vez mais os portugueses, estimando-se que atualmente existam mais de 200 mil turistas portugueses optem por este tipo de férias.

Durante o período pré-pandemia o turismo de inverno movimentava por ano cerca de 70 mil milhões de euros a nível global, sendo que no ano de 2018-19 registou um volume de 55 milhões de euros em França.

No último ano, o preço médio de venda por unidade no mercado dos Alpes franceses foi de 1,43 milhões de euros e o valor das propriedades que a consultora tem disponíveis, normalmente entre 500 a mil unidades, divididos por chalés e apartamentos varia entre cerca de 400 mil euros e 10 milhões de euros.

Por sua vez, o O valor dos imóveis pode ter uma variação significativa de resort para resort e dentro da própria estância, podendo ir dos seis mil euros aos oito mil euros/m², em Combloux, e dos 19 mil euros aos 30 mil euros/m², em Val d’ Isère, uma das estâncias de esqui mais apreciadas pelos portugueses.

Nas zonas de La Ferme des Pistes, no resort Les Gets, em Les Portes du Soleil, os preços dos apartamentos de tipologias T1 a T6, começam a partir dos 450 mil euros.

Já em Le Hameau d’Ourea, no resort Châtel, em Les Portes du Soleil os valores dos apartamentos e chalés de tipologia T4 a T6 começam a partir dos 1,085 milhões de euros, enquanto em ‘Phoenix 3′, na estância do Alpe d’Huez os apartamentos de tipologias T1 a T4, têm preços entre os 439 mil euros e os 1,8 milhões de euros.

A consultora imobiliária registou entre outubro de 2020 a setembro de 2021 um volume de vendas nos Alpes franceses de cerca de 100 milhões de euros, um aumento de 131% face à atividade da época anterior e uma subida de 72% em relação ao período pré-pandemia.