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IP avança com estudos para a modernização da linha do Alentejo

Os estudos para este projeto vão também avaliar a viabilidade de execução de uma ligação ferroviária ao aeroporto de Beja.
10 Maio 2021, 20h51

A Infraestruturas de Portugal (IP) fez publicar em Diário da Républica dois concursos públicos para o desenvolvimento dos projetos e estudos para a modernização da linha ferroviária do Alentejo.

“O investimento na modernização da linha do Alentejo integra o Plano Nacional de Investimentos PNI2030, prevendo a duplicação do troço Poceirão-Bombel e a requalificação e eletrificação do troço Casa Branca-Beja”, assinala um comunicado da empresa pública.

Segundo esse documento, “com este objetivo, foram publicados na passada semana os concursos públicos para a elaboração dos estudos e projetos necessários tendo em vista a modernização do troço entre Casa Branca e Beja e o estudo da execução de uma ligação ferroviária ao aeroporto de Beja e o concurso para a elaboração do projeto de duplicação e modernização do troço Poceirão-Bombel”.

Os responsáveis da IP adiantam que “o projeto de modernização do troço Poceirão-Bombel, prevê a duplicação da via, a colocação de um novo sistema de catenária, e de sistemas de sinalização, controlo, comando e telecomunicações, contemplando igualmente a intervenção na bifurcação de Águas de Moura Sul”.

“No troço Casa Branca-Beja, irá ser assegurada a circulação de comboios de tração elétrica e instalados sistemas de sinalização, controlo, comando e telecomunicações. Será também efetuado um estudo de viabilidade técnico financeira da criação de uma ligação ferroviária ao aeroporto de Beja”, avança a empresa responsável pela gestão da rede ferroviária nacional, acrescentando que “os investimentos a executar visam potenciar a competitividade do sector ferroviário a nível internacional no eixo Lisboa-Madrid, e a nível regional entre as regiões do Alentejo e Lisboa e Vale do Tejo”.

Entre os principais benefícios previstos com o projeto de modernização da linha do Alentejo, a IP destaca a beneficiação do serviço de transporte ferroviário de passageiros com a redução dos tempos de viagem através do aumento da velocidade comercial; o aumento das condições de segurança, conforto, acessibilidade e informação, com intervenções em estações e apeadeiros, nomeadamente com a criação de locais de atravessamento desnivelados, construção de novas plataformas de embarque e colocação de sistemas automatizados de informação ao público; o reforço da capacidade de operação, disponibilidade e segurança da infraestrutura com a instalação de novos sistemas de sinalização eletrónica de acordo com o ‘standard’ europeu (ETCS); e a melhoria da competitividade do transporte ferroviário de mercadorias, permitindo a circulação de comboios de até 750 metros de extensão, aumentando a capacidade e reduzindo o custo para as empresas.

 

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