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iPhone X é “o mais frágil e mais caro de reparar”, revela especialista

Os mais recentes testes ao modelo iPhone X mostram que este é o modelo mais frágil, caro e dispendioso de reparar de sempre, podendo exigir aos consumidores um investimento muito acima do seu valor de compra inicial (aproximadamente 1000 euros).
6 Novembro 2017, 17h48

O iPhone X chegou às lojas com um design total em vidro, um preço inicial a rondar os 1000 euros e dispendiosos custos de reparação, levando muitos a questionarem-se se este modelo valerá, na verdade, tal investimento. Os testes efetuados demonstram como um equipamento concebido totalmente em vidro e sem botão inicial (home) é o mais frágil de todos os iPhones lançados até agora, de acordo com a SquareTrade, especialista de testes de equipamentos eletrónicos.

Para estes testes, a SquareTrade recorre a um vasto conjunto de robots especificamente concebidos para deixarem cair, dobrarem e imergirem os dispositivos, tentando perceber como se comportam no desenrolar das atividades diárias dos utilizadores.

Teste de Queda Frontal: Bastou apenas uma queda para o iPhone X se despedaçar, o ecrã deixar de funcionar e o reconhecimento facial falhar por completo.

Teste de Queda Traseira e Lateral: Extraordinariamente, foi a queda lateral a que mais danos internos causou a este modelo. Enquanto que a parte exterior do iPhone X sofreu sobretudo danos ‘cosméticos’, o ecrã ficou inoperável. A queda traseira destruiu por completo o painel traseiro, deixando fragmentos de vidro soltos, dificultando o manuseamento.

Teste de Imersão: À semelhança dos modelos 8 e 8 Plus, o X resistiu 30 minutos imerso em 1,5 metros de água, notando-se algumas interrupções (silêncio) durante as reproduções áudio.

Lançamento: Simulando a queda do modelo do tejadilho de um automóvel, este teste demonstrou que o iPhone X é propenso a danificar-se em várias quedas. O ecrã e o painel traseiro ficaram fissurados, mas os danos mais graves foram a nível do reconhecimento facial e do novo deslize de menu inicial que deixaram de funcionar.

Teste de Queda: Os 60 segundos a que foi submetido a este teste não foram igualmente favoráveis para este modelo. Apesar de o ecrã com fissuras continuar a reconhecer o toque, o deslize de menu inicial deixou de funcionar, não permitindo aos utilizadores saírem da aplicação que estavam a utilizar.

Reparação: O técnico especialista da SquareTrade defende que o ecrã OLED vais fino e caro, é igualmente mais dispendioso de substituir, a placa mãe mais pequena, vários cabos e uma bateria dividida são igualmente mais difíceis de remover. Talvez seja por isso que a Apple cobra cerca de 250€ pela substituição do ecrã frontal e 500€ por outras reparações.

“iPhone X é o mais frágil até agora”

Para Jason Siciliano, vice-presidente global da direção criativa da SquareTrade, “era expectável pagar-se um preço mais elevado por um telemóvel tão bonito como iPhone X. Infelizmente para os consumidores, o preço final pode ser bem superior aos cerca de 1000 euros que investem inicialmente. Apesar de a Apple dizer que este é o vidro mais resistente de sempre de um smartphone, o iPhone X é o iPhone mais frágil que testámos até agora. A fragilidade do iPhone X, juntamente com os quase 500€ que a Apple cobra por reparações, tornam-no num modelo de risco elevado.”

A Pontuação de Resistência e Fragilidade da SquareTrade preenche as lacunas deixadas pelas análises/reviews tradicionais. A pontuação atribuída baseia-se em inúmeros fatores: das características físicas e componentes aos resultados obtidos em queda, imersão e flexibilidade. Quanto mais elevada for a pontuação de um dispositivo, numa escala de 0 a 100, maior é o risco deste se partir num acidente.

Para prevenir o pior, a SquareTrade aconselha sempre os utilizadores a usarem protetores de ecrã e capas, para além de apostarem num bom plano de proteção. A sua mais recente oferta nesta área aposta em novos valores e serviços, o mais adequados possível a telemóveis como o iPhone X.

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