A Direção Geral do Tesouro da Itália disse esta segunda-feira que estava a negociar com investidores vender cerca de 20% do resgatado Monte dei Paschi di Siena, por pelo menos 728 milhões de euros, como parte do plano para reprivatizar o banco mais antigo do mundo, dois anos depois de a tentativa anterior ter fracassado.
O Estado italiano terá colocado cerca de 252 milhões de ações através de uma venda acelerada de bookbuilding, informou o Ministério das Finanças do país. O UBS Europa, o Bank of America Securities e a Jefferies foram os coordenadores globais e “bookrunners”.
A venda acelerada de bookbuilding encontrou forte procura e o desconto no preço final das ações pode ser menor do que o teto de 6% estabelecido nos termos da oferta, disseram à Reuters duas pessoas próximas ao assunto.
O preço atual é 50% superior ao preço a que o Monte dei Paschi se conseguiu financiar há um ano, que custou aos contribuintes italianos mais 1,6 mil milhões de euros, depois de terem arcado com a maior parte de um resgate de 8 mil milhões de euros em 2017.
O presidente-executivo, Luigi Lovaglio, usou o dinheiro do cash call do ano passado para financiar milhares de saídas de pessoal, aumentando a receita através de cortes de custos.
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