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Itália veta acordo entre Fastweb e Huawei para o 5G

O governo transalpino pediu ao grupo de telecomunicações local para “diversificar os seus fornecedores”, travando o acordo com a multinacional chinesa.
  • David Becker/Getty Images
23 Outubro 2020, 19h00

A Itália impediu o grupo de telecomunicações italiano Fastweb de assinar um acordo com a Huawei para implementação da rede móvel de quinta geração (5G), avançaram duas fontes próximas ao assunto à agência Reuters.

O governo liderado por Giuseppe Conte demonstra, assim, uma postura mais dura contra a multinacional chinesa. “O governo vetou a operação, pedindo à Fastweb para diversificar os seus fornecedores”, informou uma fonte do executivo transalpino à agência noticiosa.

A decisão terá sido tomada numa reunião esta quinta-feira à noite de quinta-feira, ou seja dois dias depois de a Suécia anunciar que iria proibir os novos equipamentos dos grupos chineses Huawei e ZTE na nova rede de telecomunicações 5G justificando a posição com segurança nacional

A Autoridade Sueca de Telecomunicações esclareceu que a proibição é a consequência de uma nova lei adotada no início do ano e da avaliação das autoridades militares e dos serviços secretos para “assegurar que a utilização das frequências não ponha em perigo a segurança da Suécia”. Os equipamentos instalados terão de ser removidos até 1 de janeiro de 2025, segundo o regulador sueco, que supervisiona a Ericsson, uma das principais concorrentes da Huawei.

A Huawei reagiu ao entrave com surpresa, mostrando-se “desapontada por saber das condições de licenciamento para a participação dos operadores nos leilões de 3.5 Ghz e 2.3 GHz reveladas pela Autoridade Sueca de Telecomunicações (PTS)”. “Não há nenhuma base factual que apoie as alegações da Huawei ser uma ameaça à segurança”, garantiu a empresa, em comunicado.

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