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IUC. “Sensação de falta de justiça social não deve ser subestimada”, diz Alexandra Leitão

“A sensação de injustiça ou de falta de justiça social é muito importante em si mesmo. Relembro que muitas das pessoas que têm carros anteriores 2007 estarão provavelmente nos 48% a quem a redução de IRS é irrelevante porque já não o pagavam”, disse a deputada do PS no programa “O Princípio da Incerteza” da CNN Portugal e TSF.
Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública
23 Outubro 2023, 12h18

A deputada do PS Alexandra Leitão considerou que o PS não deve subestimar a percepção de injustiça social que está a criar-se com a proposta de aumento do Imposto Único de Circulação (IUC) para os carros mais antigos.

“É uma questão de detalhe, vale 800 milhões de euros, creio que não é nada de especial no Orçamento, mas tem um valor simbólico que não deve ser subestimado. A sensação de injustiça ou de falta de justiça social é muito importante em si mesmo. Relembro que muitas das pessoas que têm carros anteriores a 2007 estarão provavelmente nos 48% a quem a redução de IRS é irrelevante porque já não o pagavam”, disse Alexandra Leitão no programa “O Princípio da Incerteza” da CNN Portugal e da TSF.

De recordar que a versão preliminar  do Orçamento do Estado para 2024 apontou para um aumento considerável do IUC para os carros matriculados antes de julho de 2007. Assim, o IUC dos automóveis a gasolina vai aumentar, em média, 347% e os carros a gasóleo vão assistir a um crescimento médio do imposto de 591%.

Foi criada uma petição contra esta medida e no fim de semana já contava com 300 mil subscritores.

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