Já são conhecidos parte dos novos acionistas da Media Capital, a dona da TVI, segundo os comunicados divulgados ao mercado que divulgam a propriedade de 41% do novo capital da empresa.
Neste momento, ainda falta conhecer a identidade de 23% do novo capital da dona da TVI.
Com 20% do capital da cotada, a Triun com sede em Lisboa é controlada por Paulo Alexandre Francisco Gaspar, Mariana da Mota Francisco Gaspar e Francisco Miguel da Mota Gaspar, da família que detém a Lusiaves.
Com 16% da empresa, está a Zenithodyssey. Esta sociedade é detida em 50% pela sociedade CIN, com sede na Maia; 18% pela sociedade Polopiqye, com sede em Santo Tirso, sociedade controlada pelo empresário Luis Miguel Carvalho Lopes Guimarães; 12% pela sociedade Volume Volátil, com sede em Fafe, controlada pelo empresário Filipe Barbosa Carvalho; 10% pela sociedade Alfredo & Carlos, com sede em Creixomil, Guimarães, controlada pelo empresário Alfredo José Machado Alves Pereira e pelo empresário Carlos Alberto Machado Alves Pereira.
Já a Fitas e Essências, com sede na Maia, fica com 3%, com esta sociedade a ser controlada pelo sócio maioritário Stéphane Rodolphe Picciotto.
Com 3%, está Manuel José Lemos de Ferreira Lemos, de Mirandela.
Já o empresário Mário Ferreira, dono da Douro Azul, vai continuar a deter 30% da TVI, através da Pluris Investments.
Conforme apurou o Jornal Económico, Cristina Ferreira, a senhora televisão, vai passar a ter 2,5% da Media Capital.
A 4 de setembro, a Media Capital anunciou que tinha chegado a acordo com diversos investidores para vender 64,47% da Media Capital por 36 milhões de euros, com este valor a implicar uma avaliação da empresa em 150 milhões de euros.
A operação teve lugar de maneira simultânea no mercado mediante vendas em bloco de ações.
A Prisa disse que a operação representa um “prémio de 63% face ao preço por ação oferecido pela entidade Cofina SGPs na sua oferta pública voluntária sobre as ações da Media Capital” a 12 de agosto.
O Jornal Económico já tinha revelado a 14 de agosto que a Prisa exigia 36,8 milhões de euros pelos 64% que ainda detinha da empresa. A informação constava de um ‘teaser’ entregue em julho a potenciais investidores.
A Prisa disse a 4 de setembro que tem o “conforto legal” para realizar uma operação deste tipo para vender 64% do seu capital. “A sociedade PRISA informou a Media Capital que as operações de venda aqui referidas, e os respetivos contornos legais e operacionais, se suportam na auscultação feita a eminentes juristas, com destaque para um parecer elaborado a pedido da PRISA pelo Professor Doutor Paulo Mota Pinto, dando conforto legal, no entendimento da PRISA, à execução da operação, no contexto do quadro legal e regulatório que se lhe aplica, cumprindo assim as obrigações regulatórias e legais que se lhe aplicam”.
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