O Japão declarou hoje que vai acompanhar de perto as consequências do acordo comercial entre União Europeia e Estados Unidos sobre as exportações, embora considere que “reduz a incerteza” gerada em torno da política tarifária norte-americana.
“Os acordos [dos Estados Unidos] com o Japão e com a União Europeia reduzem os riscos para a economia japonesa e mundial”, afirmou à imprensa Yoshimasa Hayashi, porta-voz do Governo japonês.
Os Estados Unidos e a União Europeia chegaram no domingo a um acordo que estabelece uma taxa de 15% sobre as exportações de produtos europeus para o mercado norte-americano e prevê a compra, pela União Europeia, de energia e equipamento militar aos EUA, a partir de 1 de agosto.
Os dois países acordaram igualmente “tarifas zero” bilaterais sobre uma série de “bens estratégicos”, incluindo componentes aeroespaciais, determinados produtos químicos, produtos agrícolas, recursos naturais e matérias-primas.
Este pacto tarifário entre Bruxelas e Washington surge poucos dias depois de Tóquio ter assinado um acordo com os Estados Unidos, que impõe uma tarifa de 15% às exportações japonesas para o mercado norte-americano.
Numa publicação na plataforma Truth Social, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu o pacto como gigante, acrescentando que o Japão vai investir 550 mil milhões de dólares (468 mil milhões de euros) nos EUA, que ficarão com 90% dos lucros.
Tóquio avaliou o acordo de forma positiva, e o principal responsável japonês pelas negociações tarifárias, Ryosei Akazawa, expressou gratidão a todas as partes envolvidas.
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