A Jerónimo Martins aprovou esta quinta-feira, em assembleia geral extraordinária, a distribuição de mais 86,7 milhões de euros aos acionistas, o que significam 13,8 cêntimos por ação.
“Foi aprovada a distribuição de reservas livres no montante de 86.723.922,36 euros, equivalente ao dividendo bruto de 0,138 por ação (excluindo as ações próprias em carteira). O pagamento do dividendo ocorrerá no próximo dia 16 de dezembro de 2020, sendo que as ações passarão a ser transacionadas sem direito ao mesmo dois dias úteis antes dessa data, ou seja, no dia 14 de dezembro”, refere a dona do Pingo Doce à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Aquando da divulgação das contas do primeiro trimestre, a retalhista havia adiantado que reviu em baixa a proposta de distribuição de dividendos relativos aos lucros de 2019 devido ao contexto mundial de “elevada incerteza” devido à pandemia de Covid-19.
“O conselho de administração decidiu propor na AG a realizar a 25 de junho, a distribuição, para já, de dividendos no montante de 130,1 milhões de euros, revendo a distribuição de 216,8 milhões de euros anunciada a 20 de fevereiro de 2020”, explicou a Jerónimo Martins, em meados de maio.
A proposta passou de 34,5 cêntimos por ação para 20,7 cêntimos por ação – acomodando um payout de 50% – pelo que este valor (13,8 cêntimos) corresponde à diferença que agora a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos pretende pagar.
Nos primeiros nove meses do ano, a Jerónimo Martins teve lucros de 219 milhões de euros, menos 17,8% do que no mesmo período do ano passado, e o EBITDA fixou-se em 1.029 milhões de euros (-1,9%). Porém, as vendas do grupo aumentaram 3,9% entre os meses de janeiro e setembro, para os 14,2 mil milhões de euros.
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