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Joana Gama: “Há sempre um lado muito emotivo nos meus projetos”

A pianista Joana Gama é uma fazedora por excelência. Entre o Prémio Jovens Músicos, que venceu em 2008 na categoria piano, e o doutoramento na Universidade de Évora, em 2017, desmultiplicou-se em projetos. Da música clássica à eletrónica, Joana Gama é uma mente aberta e curiosa. Luminosa, gosta de fazer acontecer. O Festival Hans Otte, que tem início a 23 de outubro, em Lisboa, é o resultado desta energia. Mas há muitos mais “filmes” a passar-lhe pela cabeça…
16 Outubro 2021, 13h00

Há pessoas luminosas, disponíveis, que gostam de fazer acontecer. Que decidem com emoção, porque é assim que a vida faz sentido. Joana Gama cultiva o desassossego, i.e., formas de ligar a música à dança, ao teatro, ao cinema e à fotografia. Continua a ter prazer em interpretar o repertório clássico, mas não prescinde do improviso nem de explorar colaborações. Da mesma forma que não resiste a seguir os seus múltiplos interesses. A conversa foi flutuando, passou por memórias, emoções, e o resultado ilustra o ser transbordante que é Joana.

Viajando no tempo, qual foi o primeiro concerto de piano que mais a arrebatou?
Precisava de um pouco mais de tempo para pensar na resposta, mas quando eu estava a estudar em Londres, na Royal Academy of Music, marcou-me muito um concerto da Maria João Pires no Southbank Centre, ao fim da tarde. Fui ver o concerto e fiquei completamente embasbacada com aquela sala cheia e com o facto de as pessoas ficarem ao rubro com a Maria João Pires!

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