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João Galamba: “O meu trabalho não é responder sobre a CPI”

O governante, que vai marcar presença na CPI esta quinta-feira, 18 de maio, referiu esta terça-feira em Mangualde, que “o meu trabalho não é responder sobre a CPI, é ser ministro das Infraestruturas”, passando depois a explicar todas as valências do Ministério que lidera.
16 Maio 2023, 16h48

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, falou esta terça-feira à imprensa em Mangualde e revelou-se motivado para continuar a desempenhar o cargo que lhe foi confiado no Executivo liderado por António Costa ao mesmo tempo que desvalorizou qualquer antecipação a propósito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP.

Presença do ministro da tutela em Mangualde teve como propósito visitar a obra de modernização do troço Mangualde – Celorico da Beira, da Linha da Beira.

O governante, que vai marcar presença na CPI esta quinta-feira, 18 de maio, referiu que “o meu trabalho não é responder sobre a CPI, é ser ministro das Infraestruturas”, passando depois a explicar todas as valências do Ministério que lidera.

“Apesar das distrações, continuo empenhado no meu cargo. Sinto-me motivado todos os dias, esse é o meu trabalho e o meu mandato. Estamos hoje aqui a ver uma grande obra da maior importância para o país. Tinha, tenho e terei todas as condições para desempenhar o meu cargo”, explicou João Galamba.

Questionado sobre o motivo pelo qual apresentou a demissão, João Galamba explicou aos jornalistas que “a manutenção no Governo depende sempre de duas avaliações: do próprio e do primeiro-ministro e eu deixei à consideração do primeiro-ministro”.

Nas últimas semanas, o ministro das Infraestruturas tem estado envolvido em polémica com o seu ex-adjunto Frederico Pinheiro, que demitiu há uma semana, sobre informações a prestar à Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP.

O caso envolveu denúncias contra Frederico Pinheiro por violência física no Ministério das Infraestrutura e furto de um computador portátil, já depois de ter sido demitido, e a polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações e Segurança (SIS) na recuperação desse computador.

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