Não ganham troféus em galas pomposas, não são unanimemente reconhecidos como os melhores pelos adeptos nem preenchem muitos minutos televisivos, páginas de jornais ou destaques nas redes sociais. E no entanto, estes jogadores “marca registada” percebem o contexto em que se inserem e aproveitam a carga mediática que lhes é destinada para tomarem uma decisão: desenvolverem e cuidarem com o máximo cuidado da marca pessoal que lhe está associada.
E quando se fala em marca não nos referimos à imagem pública mas sim à “trademark” que decidem desenvolver desde uma fase muito precoce da sua carreira e que se pode estender à promoção de uma ampla gama de produtos aproveitando as infinitas possibilidades das redes sociais. A publicação “Original Football”, plataforma que aborda temas de economia do futebol, dá o exemplo de Cole Palmer: o médio ofensivo inglês de 22 anos ganha um salário semanal de 90 mil euros (4,6 milhões de euros por ano) e de acordo com o site “Salary Sport”, está entre os que pior remuneração recebem no plantel do Chelsea (já que o salário de topo é de Christopher Nkunku que aufere 348 mil euros por semana e 18 milhões de euros por ano).
O jovem futebolista formando pelo Manchester City tomou uma decisão: criou e registou a marca Cold Palmer™ e consegue ter uma ampla abrangência de áreas de negócio (nove ao todo) que vão desde a moda aos carros passando pelos produtos de beleza. Cole não é o primeiro a perceber o potencial dos futebolistas enquanto marcas registadas mas é pioneiro entre os atletas da Geração Z que corporizam este tipo de tendência: cuidar da sua marca pessoal como se fosse um negócio desde o primeiro dia.
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