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Jogadores de “marca registada” já faturam milhões fora de campo

Tendência vem dos EUA e ameaça explodir na Europa, nomeadamente no futebol e em palcos como a Premier League. Nem sempre são os melhores jogadores ou aqueles que mais dinheiro movimentam, mas têm três qualidades: carisma, autenticidade e olho para o negócio.
18 Janeiro 2025, 16h30

Não ganham troféus em galas pomposas, não são unanimemente reconhecidos como os melhores pelos adeptos nem preenchem muitos minutos televisivos, páginas de jornais ou destaques nas redes sociais. E no entanto, estes jogadores “marca registada” percebem o contexto em que se inserem e aproveitam a carga mediática que lhes é destinada para tomarem uma decisão: desenvolverem e cuidarem com o máximo cuidado da marca pessoal que lhe está associada.

E quando se fala em marca não nos referimos à imagem pública mas sim à “trademark” que decidem desenvolver desde uma fase muito precoce da sua carreira e que se pode estender à promoção de uma ampla gama de produtos aproveitando as infinitas possibilidades das redes sociais. A publicação “Original Football”, plataforma que aborda temas de economia do futebol, dá o exemplo de Cole Palmer: o médio ofensivo inglês de 22 anos ganha um salário semanal de 90 mil euros (4,6 milhões de euros por ano) e de acordo com o site “Salary Sport”, está entre os que pior remuneração recebem no plantel do Chelsea (já que o salário de topo é de Christopher Nkunku que aufere 348 mil euros por semana e 18 milhões de euros por ano).

O jovem futebolista formando pelo Manchester City tomou uma decisão: criou e registou a marca Cold Palmer™ e consegue ter uma ampla abrangência de áreas de negócio (nove ao todo) que vão desde a moda aos carros passando pelos produtos de beleza. Cole não é o primeiro a perceber o potencial dos futebolistas enquanto marcas registadas mas é pioneiro entre os atletas da Geração Z que corporizam este tipo de tendência: cuidar da sua marca pessoal como se fosse um negócio desde o primeiro dia.

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