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Jogos de tabuleiro: Opções ‘vintage’ na era digital

Decoram prateleiras com cores, prometem sorrisos, alegrias e emoções. Mas escolher o jogo certo é uma arte difícil de dominar. Tal como os jogos, ninguém é igual e não há um para todos os gostos.
31 Agosto 2018, 13h32

Depois da corrida pelo espaço, as duas potências mundiais da Guerra Fria enfrentaram-se no campeonato do mundo de xadrez de 1972, realizado na Islândia, um território neutro. De um lado do tabuleiro de 64 quadrados estava o então campeão em título, o russo Boris Spassky, pressionado em revalidar o título porque, para a antiga URSS, a mestria russa do xadrez demonstrava que a ideologia soviética era intelectualmente superior à do inimigo capitalista norte-americano. Do outro lado do tabuleiro estava aquele que é por muitos considerado o maior génio da história do xadrez: Bobby Fischer. O norte-americano ganhou e foi recebido em apoteose nos Estados Unidos, e até Richard Nixon ligou-lhe pessoalmente para felicitá-lo.

Apesar de complexo, o xadrez continua a ter milhares de jogadores pelo mundo fora. Mas, desde há uns anos, outros jogos de tabuleiro têm crescido em popularidade, como o Catan ou o Carcassone, que revolucionaram a indústria e tornaram-se no paradigma dos jogos de tabuleiro modernos, explica Joaquim Dorca, chief marketing officer da Devir, uma editora e distribuidora destes jogos. Para terem sucesso, estes jogos têm de basear-se na tomada de decisões, relegando o fator sorte para um plano secundário, ser simples de jogar e de curta duração.

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