Tomou hoje posse o novo Bastonário da Ordem dos Notários, Jorge Silva, eleito em novembro com 51,58% dos votos dos membros da Ordem.
No seu discurso de tomada de posse, Jorge Silva afirmou que “a existência de notários não decorre de interesses corporativos ou económicos, mas sim da importância que temos na satisfação das necessidades da população, e dos serviços que prestamos a cidadãos e empresas”.
“Durante os anos de austeridade”, continuou o Bastonário, “os notários sofreram ao lado dos portugueses que perderam o seu emprego, que foram obrigados a fechar as suas empresas, dos que tiveram que emigrar”, num “esforço” que entende ter sido “reconhecido pelos portugueses”, já que “quando estes se reergueram procuraram os notários para constituírem as suas novas empresas e os ajudarem na formalização de investimentos”.
Antes da sua eleição, em entrevista ao Jornal Económico, Jorge Silva considerou que “o momento que o notariado atravessa é de indefinição”, já que “existe uma grande confusão e indefinição de funções entre advogados, notários e solicitadores, o que é nocivo para o país”. Um dos objetivos a que propõs como bastonário, disse á altura, era o de “sentarmo-nos com o Governo e esclarecermos os cidadãos sobre o que efetivamente cada um faz”.
“Acima de tudo”, declarou Jorge Silva nessa entrevista, “quero que daqui a 4 anos” os notários “tenham a possibilidade de concorrer com qualquer prestador de serviços, público ou privado, em qualquer área, desde que seja em igualdade de circunstâncias.”
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