O digital first, tem excepções. O JPMorgan está prestes a inaugurar 14 novas agências — cada uma adquirida quando o JPMorgan assumiu o controlo do First Republic em 2023 — transformando-as em elegantes balcões de Nova Iorque, Califórnia, Flórida e Massachusetts, noticia a CNBC.
Faz parte do esforço do JPMorgan para convencer os americanos ricos de que o banco está pronto para gerir os seus milhões.
Não se trata de um novo produto financeiro, de um software inovador ou de um bónus de inscrição atrativo. Em vez disso, é uma versão renovada de um conceito antigo — a agência bancária física — juntamente com novos padrões de serviço que estão no cerne das suas aspirações.
Embora metade dos 19 milhões dos americanos ricos tenham contas bancárias no JPMorgan, este detém apenas 10% dos seus investimentos, de acordo com Jennifer Roberts, CEO do Chase Consumer Banking.
Para ter acesso aos balcões premium os clientes têm de ter pelo menos 750 mil dólares em depósitos e investimentos, embora Jennifer Roberts tenha em vista saldos entre 2 e 3 milhões de dólares.
O JPMorgan Chase acredita ter descoberto a solução para gerir mais dinheiro para os milionários americanos.
As 14 agências com um novo formato — cada uma adquirida quando o JPMorgan assumiu o controlo da First Republic em 2023 — em elegantes moradas em Nova Iorque, Califórnia, Florida e Massachusetts, incluindo Napa, Palm Beach e Wellesley Hills, fazem parte do esforço do JPMorgan para convencer os americanos ricos, muitos dos quais já utilizam contas à ordem ou cartões de crédito do Chase, de que o banco está pronto para gerir os seus milhões.
O JPMorgan é o maior banco do país em depósitos e ativos e detém a maior participação em áreas tão díspares como as operações em Wall Street e os cartões de crédito de retalho. Mas uma das únicas categorias importantes em que não é um líder claro é a gestão de património; concorrentes como o Morgan Stanley e Bank of America superam-no nesse setor.
“Temos esta grande oportunidade de convencer os clientes a terem connosco os seus negócios de gestão de património, para além da sua relação com os depósitos”, disse Jennifer Roberts numa entrevista recente.
Auxiliado pela aquisição da First Republic, conhecido por servir famílias ricas que viviam em ambas as costas, o JPMorgan decidiu lançar um novo nível de serviço. Denominado J.P. Morgan Private Client que está ancorado pelas novas unidades físicas. Começa com 14, mas segundo o CNBC serão 31 até ao final do próximo ano.
O serviço vem com a sua própria aplicação de mobile banking, mas o seu principal atrativo é a experiência presencial em vez de serem alocados a vários funcionários, como numa agência da Chase, os membros do J.P. Morgan Private Client são alocados a um único banqueiro.
“O que a First Republic fez muito bem foi oferecer um serviço de concierge em que, se tivesse um problema, alguém o resolveria por si e não teria de se preocupar com isso”, segundo a gestora. “Portanto, com esta experiência, vamos oferecer um serviço de concierge mais sofisticado, como seria de esperar num hotel de luxo”, acrescenta.
Os novos estabelecimentos, batizados de J.P. Morgan Financial Centers, têm um ambiente acolhedor e uma paleta de cores em tons terra que os diferencia intencionalmente das quase 5.000 agências do banco.
O ambiente é de um family office misturado com um hotel, com um pé direito alto, áreas de estar estilo sala de estar e salas de reuniões repletas de arte espalhadas por dois andares.
A tradicional fila de caixas de banco desapareceu e em vez disso, há um balcão de concierge e um multibanco solitário.
Os visitantes recebem quadradinhos de chocolate Dylan’s, são serviços cafés e águas, conta o CNBC.
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