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Juíza trava proibição da WeChat nos Estados Unidos

Depois da chinesa Tik Tok, agora é a vez da aplicação de mensagens ver o bloqueio ser impedido, neste caso, pela justiça norte-americana.
20 Setembro 2020, 15h04

É um fim de semana em cheio para as tecnológicas chinesas. Depois da chinesa Tik Tok, agora é a vez da aplicação de mensagens WeChat, desenvolvida pela Tencent, ver o bloqueio nos Estados Unidos ser impedido, neste caso, pela própria justiça norte-americana.

Um dia antes de a proibição entrar em vigor, a juíza Laurel Beeler, de um tribunal em São Francisco, emitiu um mandado preliminar – a pedido da WeChat Users Alliance – no qual argumenta que as proibições à app violariam os direitos de liberdade de expressão de milhões de norte-americanos de língua chinesa que dependem da plataforma para comunicar quer dentro dos Estados Unidos quer com familiares e amigos na China, escreve a “Bloomberg” este domingo.

Os Estados Unidos alegaram que a WeChat é uma ameaça à segurança nacional porque a Tencent está ligada ao Partido Comunista chinês, que pode utilizar a aplicação móvel para disseminar propaganda, rastrear utilizadores e roubar dados pessoais. A decisão de impedir o uso da app está agora em espera.

Numa audiência que se realizou este fim de semana, o advogado Michael Drezner, que representa o governo de Donald Trump, disse que a ansiedade e incerteza que os utilizadores da WeChat nos Estados Unidos poderão sentir por causa dessas proibições não dá direito a uma ordem que interrompa a implementação das mesmas.

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