É um fim de semana em cheio para as tecnológicas chinesas. Depois da chinesa Tik Tok, agora é a vez da aplicação de mensagens WeChat, desenvolvida pela Tencent, ver o bloqueio nos Estados Unidos ser impedido, neste caso, pela própria justiça norte-americana.
Um dia antes de a proibição entrar em vigor, a juíza Laurel Beeler, de um tribunal em São Francisco, emitiu um mandado preliminar – a pedido da WeChat Users Alliance – no qual argumenta que as proibições à app violariam os direitos de liberdade de expressão de milhões de norte-americanos de língua chinesa que dependem da plataforma para comunicar quer dentro dos Estados Unidos quer com familiares e amigos na China, escreve a “Bloomberg” este domingo.
Os Estados Unidos alegaram que a WeChat é uma ameaça à segurança nacional porque a Tencent está ligada ao Partido Comunista chinês, que pode utilizar a aplicação móvel para disseminar propaganda, rastrear utilizadores e roubar dados pessoais. A decisão de impedir o uso da app está agora em espera.
Numa audiência que se realizou este fim de semana, o advogado Michael Drezner, que representa o governo de Donald Trump, disse que a ansiedade e incerteza que os utilizadores da WeChat nos Estados Unidos poderão sentir por causa dessas proibições não dá direito a uma ordem que interrompa a implementação das mesmas.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com