O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou na terça-feira, 4 de fevereiro, o recurso da defesa de Rui Pinto que tinha em vista a prisão domiciliária para o whistleblower (denunciante) do Football Leaks, devido a “um elevadíssimo perigo de fuga”, noticia o Público, que cita o Ministério Público, esta sexta-feira, 7 de fevereiro.
Devido às suas capacidades como informático, a Justiça receia também que Rui Pinto coloque em risco todas as provas relacionadas com o Football Leaks.
A justiça teme ainda que, em liberdade, Rui Pinto seja uma ameaça para as provas e consequentemente para todo o processo, por causa das capacidades informáticas do mentor do Football Leaks.
De acordo com o matutino, a defesa de Rui Pinto pretendia que o hacker mudasse a medida de coação e que a prisão preventiva, decretada em março de 2019, fosse cumprida no seu domicílio. O perigo de perturbação de inquérito, risco de fuga e perigo de continuação de actividade criminosa já não se verificará, segundo argumentação da defesa.
Os juízes do TRL consideraram “improcedente” o recurso apresentado pela defesa de Rui Pinto.
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