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Kanye West: De eleitor de Trump a autoproclamado candidato a retirá-lo da Casa Branca

Produtor, cantor, compositor, estilista e empresário, Kanye West consagra em si a definição de artista. Agora quer competir com Donald Trump e Joe Biden nas presidenciais e em caso de vitória promete governar os Estados Unidos como se fossem Wakanda, país fictício do super-herói da Marvel Black Panther.
11 Julho 2020, 19h00

Desde a independência dos Estados Unidos da América, em 4 de julho de 1776, já passaram pela Casa Branca carreiristas da política, advogados, diplomatas, militares, académicos, empresários, bem como dois fazendeiros, um engenheiro, um jornalista, um explorador e um ator. Mas nunca um músico, que também é produtor, compositor, empresário e estilista, entrou na corrida pela presidência dos Estados Unidos. Muito menos chegou a presidente do país do Tio Sam. É mesmo isso que Kanye West, de 43 anos, pretende fazer num país onde a política não raras vezes se confunde com o mundo do espectáculo e do entretenimento.

Foi nos MTV Video Music Awards de 2015 que Kanye West avisou, pela primeira vez, que queria concorrer à Casa Branca em 2020. Ainda chegou a apontar a candidatura só para 2024, mas é mesmo neste ano, a 3 de novembro, que pretende ir a votos. Marketing ou ativismo, não é evidente o efeito que uma candidatura do rapper pode surtir no eleitorado de Joe Biden e Donald Trump – o empresário Ross Perot foi o último outlier na política norte-americana, tendo dividido o eleitorado nas presidenciais de 1992 e aberto caminho à eleição do democrata Bill Clinton sobre o então presidente em funções, o republicano George Bush.

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