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Kerssemakers será o novo “patrão” da Volvo na Europa

A Volvo nomeou Lex Kerssemakers para liderar as suas operações no mercado da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), deixando assim vago o cargo de responsável pelas operações da marca sueca nos EUA. Para o seu lugar irá Anders Gustafsson, que antes era responsável da Volvo EMEA.
29 Agosto 2017, 16h48

A Volvo resolveu trocar de lugar os seus responsáveis máximos no mercado EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e no dos EUA. Assim, a partir do próximo dia 15 de setembro, Lex Kerssemakers trocará o cargo de responsável máximo pelas operações da marca nos EUA e passar a comandar a EMEA, trocando de posto com Anders Gustafsson, que até agora estava aos comandos da marca sueca na região EMEA.

“Esta é uma boa altura para mudar”, afirmou Kerssemakers, referindo-se à troca de posições. “A nossa estratégia para os EUA está delineada e agora tudo gira em torno de afinar esta estratégia”.

Gustafsson chega aos EUA numa altura crucial. A primeira fábrica da Volvo naquele país começa a laborar no próximo ano, oferecendo uma nova fonte de produção à marca, que tem sentido as limitações impostas pelo diminuto volume produtivo, especialmente no que respeita ao seu best-seller, o XC90.

Além de assumir a liderança da Volvo na região EMEA, Kerssemakers será também responsável pela coordenação do desenvolvimento das operações comerciais da marca, um novo papel que reflete o alargamento dos interesses comerciais da marca. Kerssemakers deverá focar-se nas tendências da indústria que afetam a marca a nível global, tais como a eletrificação, a mobilidade e a alteração dos paradigmas de consumo.

As vendas mundiais da Volvo aumentaram 7,9% nos últimos sete meses, para 321.919 unidades. Na região EMEA, as vendas cresceram 6,2%, cifrando-se em 187.546 veículos comercializados. Nos EUA o cenário difere. No mesmo período, as vendas dos modelos suecos descera 9,2%, não indo além das 41.069 unidades. Até 2020, a Volvo espera bater o seu recorde de vendas naquele mercado, que data de 2004: 139.067 unidades, ainda durante o domínio da Ford.

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