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KKR prepara OPA para tirar Telepizza do mercado bolsista espanhol

A KKR reforçou o seu capital da Telepizza a 17 de maio e passou a controlar 26,31% da empresa. A KKR, e os seus parceiros, devem oferecer aos acionistas um mínimo de 5,8 euros por ação.
21 Dezembro 2018, 13h13

A KKR, uma empresa de private equity dos Estados Unidos, lidera um consórcio de fundos de capital de risco, que está a preparar uma nova oferta com o objetivo de tirar a Telepizza do mercado bolsista.

De acordo com o “Cinco Días”, suplemento de economia do “El País”, fontes próximas da empresa indicaram que vão tentar obter 100% das ações da empresa. A KKR entrou na recapitalização que a Telepizza fez no final de 2014.

Os alarmes soaram quando, apenas cinco minutos antes do fecho do mercado, a Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNVM) decidiu suspender a negociação da Telepizza. Em seguida, as ações subiram 7,45% para 4,83 euros por ação – subiram 11,23%, apesar de um início de sessão com perdas.

A KKR reforçou o capital na Telepizza a 17 de maio deste ano e passou a controlar 26,31%, face aos anteriores 20,24%.  Mas para lançar uma oferta pública de aquisição (OPA), a KKR precisa de 30%, percentagem que a lei exige para lançar uma oferta pública de aquisição obrigatória.

Em maio, a Telepizza desembolsou cerca de 5,8 euros por ação, 16,7% a mais que do que o fecho de ontem. A OPA exige que, se algum acionista fizer uma oferta à uma empresa, deverá fazê-lo a um preço mais alto que o valor das ações que pagou nos últimos 12 meses. Ou seja, a KKR  os seus parceiros devem oferecer aos acionistas um mínimo de 5,8 euros por ação. Isso implica um prémio minoritário de mais de 16%. A empresa fechou ontem com um valor de cerca de 450 milhões e os investidores devem pagar cerca de 600 milhões.

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