Liam Bailey, Global Head of Research, da Knight Frank, sócia da portuguesa Quintela e Penalva, num artigo publicado esta semana, defende que “é provável que este ano haja mais milionários a mudarem-se do que nunca” e cita a consultora de migração de investimento Henley & Partners que estima que as realocações milionárias atinjam as 128 mil até ao final de dezembro, acima do recorde de 120 mil do ano passado.
Os ricos estão melhores conectados e tem mais mobilidade do que qualquer outro grupo, realça a imobiliária.
A Knight Frank entrevistou mais de 700 pessoas de elevado património (HNWIs) em 11 países para determinar para onde e por que razão as pessoas planeiam mudar-se.
“Os resultados, sempre que possível, são segmentados por género e geração, oferecendo uma visão única das motivações, preferências e atitudes dos ricos globais em relação às principais cidades e destinos turísticos da Europa”.
Algumas respostas podem surpreendê-lo – os HNWIs classificam a segurança, a privacidade e o emprego como mais importantes do que a tributação como motivo para a mudança, é disso um exemplo.
Os impostos são, no entanto, particularmente importantes para a Geração X, Boomers II (que têm entre 60 – 69 anos) e gerações do Pós-Guerra, especialmente aqueles que se aproximam da reforma.
A geração Y e a geração Z dão mais prioridade ao emprego e à educação. Fatores como o clima, o lazer e os vistos têm uma classificação geral inferior.
O estudo da Knight Frank diz que Paris está no topo da lista de cidades, seguida por Berlim, Barcelona, Viena e Madrid, cada uma oferecendo benefícios culturais, económicos e de estilo de vida únicos que atraem os viajantes abastados.
Entre os resorts, Verbier, na Suíça, é a principal escolha, conhecida pela sua luxuosa vida alpina.
O Mónaco, com o seu glamoroso estilo de vida mediterrânico, é também altamente favorecido.
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