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Lagarde carrega ‘bazuca’ europeia com mais 500 mil milhões de euros

O Banco Central Europeu adicionou meio bilião de euros e nove meses à ‘bazuca’, numa recalibragem que alinha as medidas com o efeito da vacina na economia.
12 Dezembro 2020, 11h00

Temporário, direcionado e flexível. O ‘envelope’, tal como Christine Lagarde apelida o Programa de Compras para a Emergência Pandémica (PEPP, na sigla em inglês), saiu esta quinta-feira da oficina do Banco Central Europeu recalibrado, maior e mais durável, de forma a ficar alinhado com o impacto das vacinas anti-Covid que estão a ser preparadas para o mundo nos laboratórios das farmacêuticas.

“O que decidimos fazer, tal como adiantámos na reunião de outubro, foi a recalibragem dos instrumentos que determinámos como os mais eficazes nas atuais circunstâncias pandémicas”, disse Lagarde, presidente do BCE, na conferência de imprensa a seguir à reunião do Conselho de Governadores. Em concreto, o BCE aumentou o PEPP em 500 mil milhões de euros, para um total de 1,850 biliões e estendeu o horizonte de compras líquidas para pelo menos até o final de março de 2022, do anterior prazo de junho de 2021.

O outro instrumento recalibrado foi o pacote de financiamento de longo prazo para a banca. Trata-se da terceira série das TLTRO, operações de política monetária não convencional, para conceder empréstimos de longo prazo à banca e incentivar a concessão de crédito às empresas e aos consumidores e aumentar a liquidez. O BCE prolongou a série em 12 meses, até junho de 2022, e criou três operações de financiamento de longo prazo que serão realizadas entre junho e dezembro de 2021.

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