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Lay-off e apoio à retoma custaram 502 milhões de euros aos cofres do Estado no primeiro trimestre

A despesa em apoios Covid da Segurança Social disparou no primeiro trimestre de 2021 para 804 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, segundo dados das Finanças. A despesa das medidas de apoios aos custos de trabalho “representa 51% da execução de todo o ano de 2020”.
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21 Abril 2021, 09h46

As medidas excecionais e temporárias da Segurança Social, no âmbito da pandemia, custaram 804 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, com o layoff e o apoio à retoma progressiva a representar a fatia-leão, numa despesa de 502 milhões de euros. Os dados são do Ministério das Finanças, em antecipação à execução orçamental, que será publicada na próxima segunda-feira.

“A despesa em apoios Covid/Segurança Social disparou no primeiro trimestre de 2021”, refere o ministério de João Leão, dando conta que as medidas extraordinárias da Segurança Social atingiram 804 milhões de euros no primeiro trimestre.

As Finanças sublinha que esta despesa representa 42% da despesa de todo o ano do ano passado e “representa um valor superior ao que tinha sido orçamentado para todo o ano de 2021 (776 milhões de euros)”.

Da despesa das medidas excecionais e temporárias, as medidas de apoios aos custos de trabalho representaram 502 milhões de euros, um valor que “representa 51% da execução de todo o ano de 2020”, segundo o Governo. O lay-off simplificado custou aos cofres do Estado 273 milhões de euros, enquanto o apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade representou uma despesa de 229 milhões de euros.

No apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores, incluindo trabalhadores independentes, “já foram executados 155 milhões de euros (43% da execução do ano passado)”.

Nas outras prestações sociais, 51.605 milhões de euros foram gastos com o isolamento profilático, 48 milhões de euros com o subsídio da doença Covid, 33.809 milhões de euros com o apoio excecional à família, 10 milhões de euros com subsídios de assistência a filho e a neto e 2.724 milhões de euros com prestações por doenças profissionais.

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