A remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 1,6% para 1,326 euros, no segundo trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2019. Esta variação é inferior em 1,6 pontos percentuais (p.p.), à observada em março de 2020 (3,2%).
Segundo as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgadas esta quinta-feira, o mesmo se verificou com a componente regular daquela remuneração (2,6%) — que exclui, entre outras componentes salariais, os subsídios de férias e de Natal — bem como com a remuneração base (3,0%), que atingiram, respetivamente, 1,065 e 1,005 euros.
Este aumento foi “significativamente” influenciado pela instituição do regime de layoff simplificado, explica o órgão de estatística nacional. Efetivamente, entre as empresas que recorreram a este regime, a variação nominal homóloga das remunerações médias total, regular e base situou-se, respetivamente, em menos 2,0%, 0,1% e mais 0,7%, enquanto no conjunto das restantes empresas se fixou em mais 5,5%, 5,5% e 5,6%, pela mesma ordem.
Segundo o INE, em termos reais, tendo em consideração a taxa de variação do índice de preços do consumidor, no mesmo período, as remunerações médias por trabalhador aumentaram 1,8% (total), 2,8% (regular) e 3,3% (base), respetivamente.
Estes resultados dizem respeito a cerca quatro milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações
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