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Legislativas: Catarina Martins lembra 2015 e diz que “não há impossíveis antes dos votos contados”

“O que eu sei é que não há nenhum impossível antes dos votos contados. E o que toda a gente sabe em Portugal é que o Bloco de Esquerda vai ser sempre a força que vira o jogo”, respondeu a eurodeputada.
12 Maio 2025, 15h05

A eurodeputada e antiga coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje “não há nenhum impossível antes dos votos contados” e recuou a 2015 para realçar que os bloquistas vão ser sempre “a força que vira o jogo”.

À margem de uma iniciativa de campanha para as legislativas de dia 18, em Loulé, distrito de Faro, Catarina Martins, que acompanhou hoje a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, foi questionada sobre se considera possível repetir a solução parlamentar que juntou PS, BE, PCP e Partido Ecologista “Os Verdes”, apelidada como ‘geringonça’, dez anos depois.

“O que eu sei é que não há nenhum impossível antes dos votos contados. E o que toda a gente sabe em Portugal é que o Bloco de Esquerda vai ser sempre a força que vira o jogo”, respondeu a eurodeputada.

Catarina Martins salientou que a força do BE nesse ano – quando elegeu 19 deputados – “conseguiu o impensável”, numa altura em que “toda a gente ia cortar nas pensões”.

“O PSD tinha cortado, o PS queria manter as pensões congeladas. Era um daqueles temas de que nem se podia falar. Subir o salário mínimo nacional, impossível, a Europa não ia deixar. Em 2015 foi a força do BE que provou que os impossíveis podiam ser possíveis para dar melhores condições de vida neste país. Isso era a verdade há 10 anos, continua a ser agora”, argumentou.

Catarina Martins, que tem sido presença assídua na caravana bloquista pelo país, defendeu o novo modelo de campanha que tem sido adotado pelo partido, sem as tradicionais arruadas, visitas a feiras ou mercados.

“A Mariana está a fazer uma campanha extraordinária, está a ter a coragem de trazer para a campanha os temas concretos da vida das pessoas, onde muitos partidos fogem porque, como sabemos, prometem tudo na campanha eleitoral e depois fazem o contrário quando são eleitos”, criticou.

A eurodeputada, que esteve uma década à frente do partido, fez um apelo direto ao voto porque o BE “é a força em que toda a gente sabe que pode confiar”.

“O BE estará lá no dia seguinte, em qualquer circunstância, para lutar por aquilo que prometeu, para baixar o preço das casas, para haver mais tempo para viver, para os salários serem mais dignos, para haver saúde, educação. O voto no BE foi sempre o voto de confiança em qualquer cenário”, sustentou.

O BE não tem atualmente qualquer deputado eleito por Faro, depois de ter perdido representação neste distrito em 2019. A aposta do partido para cabeça de lista nestas eleições legislativas é o antigo eurodeputado José Gusmão.

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