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Legos Star Wars e Icons não chegam para travar queda nos lucros

A empresa dinamarquesa Lego teve um resultado líquido positivo de 6,8 milhões de euros até junho, abaixo dos mesmos seis meses do ano passado. “Foram seis meses desafiadores para a indústria dos brinquedos”, admitiu o CEO.
Lego
NPR
30 Agosto 2023, 09h53

Os lucros da Lego desceram para 5,1 mil milhões de coroas dinamarquesas (cerca de 6,8 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano, o que representa uma ligeira queda em relação ao resultado líquido de 6,2 mil milhões de coroas dinamarquesas (na ordem dos 8,3 milhões de euros) registado de janeiro a junho de 2022.

O grupo com sede na Dinamarca teve uma receita foi de 27,4 mil milhões de coroas (3,7 mil milhões de euros), o que representa um crescimento de 1% em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Quanto ao indicador das vendas ao consumidor, aumentaram 3% em termos homólogos. Para tal, contribuíram as caixas de legos Icons, Star Wars, Technic, City e Dreamzzz.

O CEO da Lego mostrou-se agradado com o desempenho da empresa, uma vez “foram seis meses desafiadores para a indústria dos brinquedos”. “A procura pelos nossos produtos fez-nos ultrapassar a indústria e aumentar significativamente a nossa quota de mercado”, garantiu Niels B. Christiansen, na mensagem divulgado com o relatório financeiro desta quarta-feira.

“A nossa forte posição financeira permite-nos investir a longo prazo, especialmente em áreas como digital, sustentabilidade e produção. No geral, a nossa performance está em linha com as expectativas, após três anos consecutivos de crescimento extraordinário”, referiu o presidente executivo da Lego.

Aliás, o fluxo de caixa livre foi de 1,1 mil milhões de coroas (1,4 milhões de euros), significativamente abaixo das anteriores 3,8 mil milhões de coroas (aproximadamente 5 milhões de euros), devido aos investimentos planeados na expansão da capacidade de produção a nível mundial e na modernização da tecnologia, de acordo com a empresa de Billund.

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