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Lesados do Banif pedem implementação do Fundo de Recuperação de Crédito

A ALBOA questiona “do que é que o Governo está à espera para honrar as palavras do primeiro-ministro [António Costa] e dar cumprimento ao Relatório de Peritos e às Resoluções aprovadas”.
  • People grab banners during a demonstration of former BANIF Bank customers in Lisbon, Portugal September 16, 2016. The red banner reads “Get your money out of Santander Totta. They are Spanish”. REUTERS/Pedro Nunes EDITORIAL USE ONLY. NO RESALES. NO ARCHIVE.
23 Abril 2021, 19h02

A Associação dos Lesados do Banif (ALBOA) pediu ao Governo a implementação de uma solução para os clientes prejudicados, solicitando a implementação do Fundo de Recuperação de Crédito, segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira.

No documento, a ALBOA questiona “do que é que o Governo está à espera para honrar as palavras do primeiro-ministro [António Costa] e dar cumprimento ao Relatório de Peritos e às Resoluções aprovadas”.

“Recorde-se que a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou esta semana, por unanimidade, uma Resolução no sentido de o Governo solucionar o caso dos Lesados do Banif criando o, há muito aguardado, Fundo de Recuperação de Crédito”, refere a ALBOA em comunicado.

Os lesados do banco madeirense recordam que a resolução aprovada “junta-se a outras quatro no mesmo sentido, três da Assembleia da República e uma da Assembleia Legislativa dos Açores, quase todas aprovadas por unanimidade (a dos Açores foi por maioria)”.

Assim, segundo a ALBOA, criou-se “um pleno a nível nacional (não só de todos os órgãos legislativos mas também de todas as forças partidárias), para que o caso dos Lesados do Banif tenha solução urgente”.

A associação recorda ainda “as declarações públicas do primeiro-ministro no Funchal, em que considerou os lesados do Banif como “pessoas que foram enganadas” e que “precisam de uma solução”.

A ALBOA entende como “uma desculpa” o pedido de um parecer ao Banco de Portugal, pelo Governo, sobre expectativas de recuperação de créditos, “dado que não compete ao Banco de Portugal a criação de Fundos de Recuperação de Créditos junto da CMVM, como, aliás, em casos anteriores (lesados do BES) esta entidade não foi consultada para tal”.

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