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Lesados do BES na Venezuela exigem ao Governo medidas urgentes

Os lesados do antigo banco emigrantes na Venezuela estão, dizem, numa situação desesperada. Vão manifestar-se junto da residência oficial de António Costa para tratamento igual aos colegas de Portugal.
15 Outubro 2020, 20h20

A Associação de Lesados do Banco Espírito Santos (BES) Emigrantes na Venezuela (ALEV), juntamente com a Associação de Defesa dos Clientes Bancários (ABESD), emitiram um comunicado em que avançam a organização de uma concentração e conferencia de imprensa para o próximo dia 20 de outubro pelas 15 horas, diante da residência oficial primeiro-ministro.

“Os motivos desta concentração, prendem-se com a reivindicação dos lesados das sucursais externas do BES, pelo direito à restituição das suas poupanças, e pelo direito de igualdade de tratamento, perante outros grupos de lesados das sucursais nacionais BES, que já viram restituídas parcialmente as suas poupanças”.

Recorde-se que o parlamento aprovou em 2018 por unanimidade uma resolução para resolver estas reinvidicações, e o Governo de seguida pediu à Ordem Advogados um trabalho de análise e seleção de cada caso individual que foi terminado e entregue ao executivo em novembro do ano passado.

“Infelizmente, até agora o Governo tem-se recusado a reunir com as duas a ssociações para se criar um FRC- Fundo Recuperação Créditos igual aos dos lesados nacionais, apesar de ter pedido e recebido todos os dossiers técnico-juridicos para o efeito”.

“A situação dos lesados é crítica e de desespero em especial na Venezuela, face às crises politica-social-pandémica que já levaram a alguns actos desespero como suicídios”, concluiu o comunicado.

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