[weglot_switcher]

Liberty investe 100 milhões para uniformizar sistema tecnológico das operações na Europa

Todas as operações da seguradora na Europa funcionarão através de uma nova tecnologia baseada numa cloud pública.
27 Julho 2020, 21h47

As novas tecnologias também já chegaram aos seguros. A Liberty acaba de lançar, nas suas operações na Europa – em Portugal, Espanha e Irlanda – um novo modelo de operação de Companhia de Seguros baseado num ecossistema digital na cloud pública. Trata-se de “um novo conceito de tecnologia disruptiva onde todo o processo relacionado com a comercialização e gestão de seguros será executado de forma simplificada”, diz a companhia de seguros.

Este processo estará concluído em quatro anos, altura em que todos os produtos da Liberty na Europa utilizarão esta solução única e serão investidos mais de 100 milhões de euros em aplicações e características na nuvem, “onde agilidade, time-to-market, simplicidade e foco nos clientes e parceiros serão centrais”, refere a Liberty.

“Tradicionalmente, este negócio baseia-se em diferentes processos e tecnologias para gerir orçamentos, reclamações, serviços ao cliente, compras e outras atividades centrais, o que representa uma complexidade de sistemas, hardware e software, que podem ser diferentes em cada país onde as empresas operam”, refere a seguradora em comunicado.

A seguradora explica que há 18 meses começou a desenvolver o conceito para construir “um novo conjunto de tecnologias modulares e colaborativas para gerir um negócio de seguros na cloud”.

“Sem qualquer ligação a sistemas já existentes ou centros de dados e, com base no conceito de uma modularidade, a empresa investiu numa solução completa onde os produtos e serviços podem ser lançados sem restrições relacionadas com a língua, a moeda ou o contexto de mercado baseada em processos lean, low-touch ou no-touch”.

“Quando há alguns anos decidimos operar como uma empresa global em todos os mercados, aproveitando a nossa pegada global e os nossos 108 anos de conhecimento, compreendemos que não podíamos olhar para a tecnologia por detrás da empresa de uma forma tradicional. Assim, em vez de migrarmos a nossa tecnologia, decidimos começar do zero, reconstruindo todo um novo modelo de negócio na nuvem, ligando diferentes tecnologias num ecossistema comum. Isto representa um enorme esforço para uma empresa da nossa dimensão, mas estamos certos de que estes investimentos irão assegurar a sustentabilidade da empresa, independentemente da procura dos consumidores existentes e novos ou da inovação do mercado que o futuro nos trará”, comenta Tom McIlduff, CEO da Liberty.

“Em Portugal iremos implementar o mesmo conceito digital first para clientes e parceiros, que permitirá potenciar produtos modulares melhorados, totalmente personalizáveis aos clientes e com vista à simplificação”, conclui a Liberty.

 


Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.