A libra registou um melhor desempenho do que as suas congéneres do G10 no segundo trimestre, depois das taxas de juro aumentarem para combater a inflação, segundo o jornal “El Economista”.
A libra esterlina subiu quase 3% em relação do dólar neste período, ganhando pelo terceiro trimestre consecutivo na maior sequência desde meados de 2021.
Já o iene foi a moeda que registou o pior desempenho no segundo trimestre, enquanto a libra apresentou o maior avanço em mais de uma década.
A moeda britânica foi impulsionada pelo aumento dos rendimentos dos títulos, refletindo as expectativas dos investidores de que o Banco de Inglaterra ainda está longe de terminar o seu ciclo de ‘aperto’. Os políticos surpreenderam o mercado em junho ao acelerar a sua taxa de ganhos com um aumento de meio ponto para 5%, para combater a inflação, o que superou as previsões por quatro meses consecutivos.
Jay Zhao-Murray, analista de câmbio da Monex Canada em Toronto, afirmou que “achamos que isso ocorre em grande parte porque a economia do Reino Unido está num ponto em que as expectativas de taxas mais altas estão a alimentar os temores de crescimento”.
O G10 é uma organização internacional que reúne representantes de 13 economias desenvolvidas e subdesenvolvidas, fazem parte deste grupo a Alemanha, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Países Baixos, Reino Unido, Suécia, Espanha, Suíça e Austrália.
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