A primeira liga espanhola decidiu expandir o teto salarial estabelecido no início de cada temporada para os 3.208 milhões de euros, depois dos clubes da principal competição de futebol em Espanha terem conseguido provar que iriam aumentar os seus rendimentos já no verão de 2020, o que representa um aumento de 1,7%, segundo revela o portal “Palco23”.
A redução do excedente de 15 milhões do Barcelona permitiu o ajuste ao teto salarial conjunto por parte da La Liga, uma vez que a equipa catalã conseguiu, em meia época, reduzir os seus gastos em 2,2% e ir de encontro ao limite individual imposto pela primeira liga espanhola.
O teto salarial conjunto, estabelecido pela Liga de Futebol Profissional espanhola (LFP) para os clubes da primeira e segunda divisão é o limite que as equipas podem gastar por temporada em salários fixos e variáveis, providências sociais, bónus coletivos, custos de aquisição e amortização dos jogadores e da equipa técnica.
A oscilação dos valores estabelecidos individualmente por equipa está diretamente dependente da saúde financeira de cada clube, que é calculada através da subtração dos custos de estrutura e compromissos de dívida de curto e longo prazo dos clubes, de maneira a haver informações “homogéneas” entre todas as equipas.
Barcelona e Real Madrid mantêm-se como as duas equipas que mais gastam em salários, 671,43 e 641,05 milhões de euros respetivamente. Perante estes valores, o aumento de 1,7% no teto salarial conjunto para os clubes pode não parecer significativo, mas para algumas equipas a diferença de dois ou três milhões pode ter um efeito estabilizador e permitir a contratação de jogadores e melhoramento das condições de trabalho para o staff.
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