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Liga Portugal e FPF oficializam pacto para a centralização da venda dos direitos televisivos

As duas entidades assinaram um acordo para a constituição de uma empresa que supervisionará a comercialização dos direitos de concorrência nos próximos meses. Em comunicado conjunto, as entidades consideraram que “a gestão centralizada dos direitos televisivos constitui um instrumento fundamental para o aceleramento do desenvolvimento do futebol profissional em Portugal”.
27 Janeiro 2021, 20h12

A partir da temporada 2027/28, pela primeira vez, os direitos televisivos do campeonato português serão vendidos em conjunto após a confirmação por parte da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), de que será criada uma empresa encarregue de gerir e negociar com os parceiros audiovisuais interessados.

As duas entidades assinaram um acordo para a constituição de uma empresa que supervisionará a comercialização dos direitos de concorrência nos próximos meses. Em comunicado conjunto, as entidades consideraram que “a gestão centralizada dos direitos televisivos constitui um instrumento fundamental para o aceleramento do desenvolvimento do futebol profissional em Portugal”.

Ambas as entidades garantiram que os clubes “devem estar permanentemente envolvidos” com a nova entidade. Atualmente, a “Sport TV” detém os direitos sobre 17 dos 18 clubes da Primeira Liga até 2025-2026, a que se juntam os direitos de distribuição internacional que a “Sportfive” licitou até 2022-2023. Internacionalmente, os direitos já eram vendidos coletivamente.

Por sua vez, o Benfica é o único clube que explora os direitos por conta própria através do seu canal próprio – “Benfica TV”, disponível através da operadora “NOS” ao abrigo de um acordo de dez anos até à época 2025/26.

Por outro lado, o governo português afirmou no início deste mês que está a preparar legislação para centralizar a venda de direitos, “é um passo decisivo para crescer e para a sustentabilidade do futebol português, é um alinhamento estratégico”, disse Pedro Proença, presidente da LPFP.

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