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Lince Real Estate do Grupo Temple alia-se ao gigante inglês Savills

A portuguesa Lince Real Estate do Grupo Temple vai ser a parceira exclusiva no segmento residencial da Savills Aguirre Newman.
15 Fevereiro 2018, 06h55

A Lince Real Estate, promotora e mediadora imobiliária portuguesa pertencente ao Grupo Temple, firmou uma parceria exclusiva com a multinacional de origem britânica Savills, que acaba de chegar ao mercado português com a compra da consultora Aguirre Newman.

A Lince passará assim a representar a Savills em Portugal no segmento residencial. Para a empresa portuguesa que traz consigo a experiência e o prestígio do grupo Temple, um dos maiores grupos imobiliários a operar em Portugal com mais de 40 anos, é uma oportunidade de expandir o negócio. Segundo Vasco Pereira Coutinho, diretor geral da Lince Real Estate, apesar da sua empresa ser ainda muito jovem, com apenas três anos, acredita que esta parceria é um dos motores para que a Lince conquiste uma posição de relevo no mercado, particularmente no segmento médio-alto.

“O mercado internacional procura um produto de topo e de qualidade e temos conseguido dar resposta a essa tendência”, explica o responsável, admitindo que a empresa tem vindo a beneficiar da tendência do mercado nos últimos anos mas “desde que operamos, os resultados têm sido muito satisfatórios e tal deve-se ao posicionamento que temos devido ao dinamismo e experiência da equipa”.

Vasco Pereira Coutinho adianta ainda que a reabilitação é uma das componentes essenciais para a dinamização do mercado e que considera fundamental para uma cidade com o património histórico e arquitetónico que tem. “Este ‘heritage’ recuperado é aliás um dos pontos fortes que os estrangeiros procuram”, esclarece.

O responsável assegura que o facto de Portugal estar na moda e de termos um interesse crescente de investidores estrangeiros tem contribuído para este boom no imobiliário, adiantando que “não se trata propriamente de estar na moda mas deriva de um conjunto de fatores que têm vindo a contribuir para que a procura internacional tenha aumentado”.

O diretor da Lince está convicto que enquanto estes mesmos fatores se mantiverem, temos condições de continuar a ser um destino atrativo e de eleição. Admitindo que Portugal está a oferecer aquilo que tem de melhor e, existem muito poucos países capazes de concorrer.

Quanto aos grandes obstáculos ainda existentes no mercado, Pereira Coutinho admite que para quem investe, “o processo burocrático que ainda se verifica tem que ser combatido. Tem havido um esforço e uma melhoria substancial, e Lisboa é um exemplo disso mas ainda existe trabalho a ser feito”. No segmento da mediação, pensa que poderia haver uma mentalidade de entreajuda e comunicação entre agências. “Os resultados seriam melhores e os clientes seriam mais bem servidos”, conclui o responsável.

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