O montante de garantias a atribuir a cada beneficiário, no âmbito da Linha de Apoio à Recuperação Económica — Retomar, não deverá ultrapassar os 10 milhões de euros, esclareceu esta quinta-feira o Banco Português de Fomento (BPF).
“O montante de garantias a atribuir por beneficiário não deverá exceder os 10 milhões de euros”, afirmou a diretora de garantias do BPF, Albertina Rodrigues, que falava numa sessão técnica de apresentação da linha, que decorreu em formato ‘online’.
Além disto, o montante por beneficiário só pode ultrapassar um milhão de euros “quando os créditos que determinam a ultrapassagem desse limiar estejam cobertos por garantias hipotecárias que representem um ‘loan to value’ inferior ou igual a 80%.
A linha Retomar tem uma dotação de 1.000 milhões de euros para a emissão de garantias, destinando-se aos créditos em moratória nos setores mais afetados pela pandemia.
Sem aumento de juros ou comissionamentos
A Linha de Apoio à Recuperação Económica – Retomar não permite o aumento de taxas de juro ou comissionamentos, sem contratação prévia, impedindo que sejam adicionados “quaisquer custos aos existentes”, apontou o BPF.
“A linha procura balizar variáveis, não permitindo o aumento de taxas de juro ou comissionamento que não estivessem já contratados, não permitindo que sejam adicionados quaisquer custos aos já existentes”, explicou o administrador executivo do BPF, Tiago Simões de Almeida, numa sessão técnica de apresentação da linha, que decorreu em formato ‘online’.
A linha Retomar tem uma dotação de 1.000 milhões de euros para a emissão de garantias, destinando-se aos créditos em moratória nos setores mais afetados pela pandemia.
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